Saturday, July 3, 2010

ESPIÕES RUSSOS NA AMÉRICA

No ano 2000, o problema preemente era o Iraque, dez anos depois temos um Irão nuclear, a aproximação de redes de espionagem junto de círculos políticos norte-americanos nas Nações Unidas, ambos interesses, quer de natureza geoestratégica quer económica, o xadrex do petróleo e o controle político da região, que transporta a guerra fria para a actualidade, é na minha opinião o que se encontra por detrás do recente escandâlo de espionagem nos Estados Unidos, com a detenção em washington de uma rede russa a operar em território norte-americano, e sob vigilância do FBI há uma década.
Segredos políticos sobre acções e dossiers em análise pelo Congresso americano, no que respeita às intenções dos Estados Unidos sobre a região do Médio Oriente, nomedamente o Comité de Relações Exteriores, seriam o alvo procurado pelos russos.
A definição de aliados num potencial conflito encontra-se em análise permanente no Congresso, assim por exemplo se o Qatar alinhar ao lado do Irão, a balança do mercado petrolífero desiquilibra-se, assim como a estratégia militar.
Quanto à utilização de "radiograms" nas comunicações entre os operativos e a Rússia, seria de salientar que as intercepções de mensagens de e-mail e conversas entre telefones fixos e móveis, são modus operandi comuns em espionagem, mas que continuam a exigir os meios e os recursos certos para se poderem utilizar, ou seja, requer algumas qualificações técnicas.
Portanto, a concluir que, a detenção efectuada agora, implica uma determinada ameaça premente aos interesses americanos, presume-se dos quais, um plano político e estratégico a executar ou em execução.

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