Os nacionalistas revolucionários Euzkadi Ta Askatana (ETA) Pátria Basca e Liberdade consideram que a independência do País Basco não é apenas uma reivindicação histórica, pois têm a língua mais antiga do continente europeu e resistiram às invasões romanas, mas que é uma via para o desenvolvimento económico-sócio-cultural.
A partir de 1995 a ETA comprometera-se a suspender a luta armada e a respeitar a decisão do povo basco sobre o futuro do povo basco, mas os sucessivos governos neo conservadores de Madrid exigem a desmobilização total e absoluta do movimento para-militar como pretexto para recusar promover a discussão.
Mas vejamos, os nacionalismo nasceram no séc. XIX e inicio do séc. XX e ficaram formalmente resolvidos com a independência do Kosovo, em Fevereiro de 2008, também apoiados pelos neo-liberais, não tanto associados aos movimentos socialistas e anarquistas dos séculos passados.
Em conclusão, não se desmobiliza um movimento que nasce em 1959, que combateu o franquismo de forma pura e dura, que ao longo do tempo se transformou clandestinamente em formas de crime organizado para sobreviver, apenas num movimento político que luta pela legalização, apenas porque um governo neo-conservador não admite perder uma união que a Espanha com as suas diferenças culturais pura e simplesmente não tem.
Ou seja, continuam as perseguições politicas ao lado da nossa fronteira terrestre, no seio da Comunidade Europeia, completamente à margem da Convenção de Genebra.