O “Artic Sea”, obviamente não foi afundado, nem a carga de 1.3 milhões de dólares em madeira, transferida em alto mar; mesmo que a fúria do Presidente Medvedev seja compreensível, pois a Máfia russa envolvida, está conectada e é paralela ao caso Alexander Litvinenko, e claro, tem a cumplicidade de agentes do FSB e, da mais alta tecnologia russa, obtida em zonas de sofisticadíssimo contrabando eslavo como Kalingrado que, ultrapassam sistemas operacionais de detecção de navios, como o Aislive.
A rota de destino final já não Bejaia, Argélia, mas com toda a certeza, as rotas actualmente utilizadas pelos mais sofisticados grupos para militares terroristas de tráfico de armamento para a África Central, como são os casos, da Guiné, Mauritânia, Ghana ou Congo, os chamados rogue-states (estados fora-da-lei) onde chegam aos portos diariamente carregamentos de droga e armas, que entram em comboios, de viaturas de todo o terreno com destino, ao Sudão, ao Chade, à Nigéria, ou à República Central Africana.
Por tudo isto, é de concluir que, Portugal se torne com as suas vastíssimas águas territoriais, num país da NATO com uma larga participação e cooperação efectiva, no combate à nova pirataria, e ao contrabando sofisticado de armamento do séc. XXI.