Abaixo indico a fonte do artigo e o contéudo que interessa:
1. O buraco do BCP estima-se em 1% do PIB, o que já e duvidoso que seja esta a percentagem real.
2. O maios accionista do BCP é a Sonangol, que foi recapitalizada pela TROIKA, a que estamos portugueses todos sujeitos a medidas quase troianas de austeridade, e portanto estamos a "recapitalizar" Angola
2. O buraco do BCP provocou um desvio orçamental do nosso País de cerca de 85%
4. Os maiores accionistas como o Oliveira da Controlinveste está tão teso que vendeu o Grupo à Newshold, que por sua foi recapitalizada pelo BPI, hãn...outra vez a pagarmos aos angolanos.
5.estamos a pagar também via BCP o buraco de um Banco na Grécia de 52 milhões...
epá...leiam...:
No final de 2011, Berardo devia cerca de 600 milhões de euros à CGD (200 milhões), ao BCP e ao BES. Mas a venda, no final de Setembro, da posição de 32% que detinha na Sogrape tem permitido a este investidor cumprir o serviço da dívida. Já Nuno Vasconcellos e Rafael Mora, donos da Ongoing, com créditos de 800 milhões de euros contraídos na segunda metade da década passada, junto do BCP e do BES, têm estado a utilizar os dividendos que recebem da PT para saldar os seus compromissos com a banca, nomeadamente, com o BCP.
Joaquim Oliveira, que, por seu lado, negociou em 2006 parte da dívida ao grupo privado com o ex-gestor Alípio Dias e que a renegociou em 2008 com o ex-vice-presidente Armando Vara, continua a aguardar a formalização do acordo firmado em Março deste ano com o grupo angolano Newshold (proprietário do semanário Sol), com vista à venda da Controlinveste (Diário de Notícias, Jornal de Notícias, O Jogo e TSF). Esta operação é considerada essencial para manter "em equilíbrio" o relacionamento de Oliveira com o BCP.
Joaquim Oliveira, que, por seu lado, negociou em 2006 parte da dívida ao grupo privado com o ex-gestor Alípio Dias e que a renegociou em 2008 com o ex-vice-presidente Armando Vara, continua a aguardar a formalização do acordo firmado em Março deste ano com o grupo angolano Newshold (proprietário do semanário Sol), com vista à venda da Controlinveste (Diário de Notícias, Jornal de Notícias, O Jogo e TSF). Esta operação é considerada essencial para manter "em equilíbrio" o relacionamento de Oliveira com o BCP.
O arrastar da crise financeira e económica veio pôr a nu as fragilidades das instituições financeiras e, no caso do BCP, a expressão dos prejuízos previstos para 2012 voltará a tornar impossível a sua absorção pelos resultados "normais" gerados pela actividade doméstica (economia a cair 3%) e internacional (degradação da operação grega). Os analistas têm admitido que o grupo feche, assim, o exercício deste ano com perdas entre 900 milhões e mil milhões de euros. Se juntarmos os 786 milhões negativos apurados em 2011, o prejuízo acumulado nos últimos dois anos cifrar-se-á em cerca de 1800 milhões de euros, ou seja, o equivalente a quase 1% do PIB e o correspondente a 85% do desvio orçamental deste ano.
Recorde-se que o BCP, que tem como maior accionista o grupo público angolano Sonangol (15%), foi à linha de recapitalização negociada com a troika. O Tesouro subscreveu 3 mil milhões de euros de instrumentos híbridos convertíveis (CoCos), os accionistas entraram com 500 milhões e, neste quadro, o banco terá de gerar rendimentos suficientes para pagar a sua dívida ao Estado português e evitar a nacionalização, ainda que parcial.
No final de 2009, o BCP tinha concentrados, em apenas seis clientes, créditos de 3,5 mil milhões de euros, o equivalente, na altura, a aproximadamente 80% da capitalização bolsista do banco, de 4,3 mil milhões de euros. Neste grupo, que aparece na lista dos 50 maiores devedores da banca nacional, encontravam-se grandes accionistas (à época), como a Teixeira Duarte, a Soares da Costa, a Cimpor (onde o BCP tinha acções) e Joe Berardo, mas também Joaquim Oliveira (Controlinvest) e a Mota Engil. Só a empresa liderada por Jorge Coelho (Mota Engil) devia, então, ao BCP, 1,2 mil milhões de euros (28% da capitalização do banco). Após o último aumento de capital, apenas Joe Berardo (com 3,07%) e a TD (com pouco mais de 2%) se mantiveram na lista dos investidores de referência.
No final de 2011, Berardo devia cerca de 600 milhões de euros à CGD (200 milhões), ao BCP e ao BES. Mas a venda, no final de Setembro, da posição de 32% que detinha na Sogrape tem permitido a este investidor cumprir o serviço da dívida. Já Nuno Vasconcellos e Rafael Mora, donos da Ongoing, com créditos de 800 milhões de euros contraídos na segunda metade da década passada, junto do BCP e do BES, têm estado a utilizar os dividendos que recebem da PT para saldar os seus compromissos com a banca, nomeadamente, com o BCP.
Joaquim Oliveira, que, por seu lado negociou em 2006 parte da dívida ao grupo privado com o ex-gestor Alípio Dias e que a renegociou em 2008 com o ex-vice-presidente Armando Vara, continua a aguardar a formalização do acordo firmado em Março deste ano com o grupo angolano Newshold (proprietário do semanário Sol), com vista à venda da Controlinveste (Diário de Notícias, Jornal de Notícias, O Jogo e TSF). Esta operação é considerada essencial para manter "em equilíbrio" o relacionamento de Oliveira com o BCP.
No contexto da exposição do banco aos mercados internacionais, a actividade na Polónia é positiva, com o Bank Millennium a contribuir para as contas do grupo nos primeiros nove meses deste ano com lucros de 82,6 milhões de euros. Já a Grécia, onde o BCP detém um banco que foi alvo de uma oferta de compra rejeitada pela anterior gestão de Santos Ferreira, tem ajudado a agravar os prejuízos do grupo português. No primeiro semestre, o banco contabilizou na Grécia 450 milhões de euros de imparidades e um prejuízo de 52 milhões.