O esquema é complexo mas funciona há décadas, a intenção é comprar empresas viáveis financeiramente apenas com contrato de compra e venda, feito o negócio é necessário o conceito de sede virtual onde se recebe a correspondência, depois começam-se a fazer compras de bens, normalmente carros de grande cilindrada, ou mobiliário ou até mesmo marisco, em contratos de leasing a 60 dias que podem ir até 6 meses.
A partir daí, os clientes deixam de pagar as suas obrigações contratuais e é aqui que aparece a máfia do tráfico que oferece um valor mais baixo pelo bem em causa e faz desaparecer o objecto em causa. A seguradora acciona os meios policiais, o bem é dado como desaparecido e este é ressarcido na totalidade, e o indivíduo deixa de ter a dívida.
Os carros topos de gama passam pelo estreito de Ceuta, mudam a matrícula para numérico árabe, passam por Marrocos até à Mauritânia onde são vendidos por valores muito menores que os reais.
Isto acontece sobretudo na Mauritânia porque por exemplo no Senegal não é um bom local para vender carros, desce-se mais um pouco para a Gâmbia e Mali. No Uganda e na África de Sul a mesma a coisa.
Conclusão: A fraude começa na Europa, nos E.U.A. no Japão, na restante Ásia e contribui para muitos buracos financeiros quer nas companhias de seguros quer nas firmas de leasing.
É um negócio de milhões que é completamente transparente e acentua a impotência jurídica para controlar o tráfico ilegal a par com o narcotráfico global que nenhuma instituição internacional tem capacidade para fazer valer justiça.
A partir daí, os clientes deixam de pagar as suas obrigações contratuais e é aqui que aparece a máfia do tráfico que oferece um valor mais baixo pelo bem em causa e faz desaparecer o objecto em causa. A seguradora acciona os meios policiais, o bem é dado como desaparecido e este é ressarcido na totalidade, e o indivíduo deixa de ter a dívida.
Os carros topos de gama passam pelo estreito de Ceuta, mudam a matrícula para numérico árabe, passam por Marrocos até à Mauritânia onde são vendidos por valores muito menores que os reais.
Isto acontece sobretudo na Mauritânia porque por exemplo no Senegal não é um bom local para vender carros, desce-se mais um pouco para a Gâmbia e Mali. No Uganda e na África de Sul a mesma a coisa.
Conclusão: A fraude começa na Europa, nos E.U.A. no Japão, na restante Ásia e contribui para muitos buracos financeiros quer nas companhias de seguros quer nas firmas de leasing.
É um negócio de milhões que é completamente transparente e acentua a impotência jurídica para controlar o tráfico ilegal a par com o narcotráfico global que nenhuma instituição internacional tem capacidade para fazer valer justiça.