Monday, July 21, 2014


“Os Países Ocidentais tendem a dar como garantida a estabilidade política de Portugal, mais do que a de facto existe”

 

As condições económicas determinam a estabilidade política de um País. Isto é uma verdade incondicional. No caso português a revolução militar de 74 nada teve haver com condições económicas mas com o desagrado na condução e prossecução da guerra colonial, inserida no quadro internacional da guerra fria; contudo, o MFA acabou por reflectir um certo sentimento anti fascista, criando assim em Portugal, um trauma social associado ao governo de extrema direita de Salazar.

Após a queda do muro de Berlim, e embora extemporaneamente alguns dos conflitos na Europa, sejam de carácter étnico, quer fosse o conflito da Sérvia ou actualmente  a questão da Ukrânia, o facto é a que a solidez da estrutura na CE, quer por via da balança estritamente necessária dos défices públicos, da uniformização do sistema financeiro, da legislação transversal, um qualquer País inserido no computo de um exército comum como o da NATO, tende a garantir que ninguém foge as regras do convívio da instalada demagogia ocidental.

Existem três grandes quadrantes de influência social, o anarquismo, o fascismo, e o comunismo. Os números de envolvidos nestas extremas políticas não são o mais importante, quando se observam os números eleitorais; por um lado, antes de mais o condicionalismo de resultados manipulados pelos partidos políticos com acesso ao Poder, por outro, as lideranças desses grupos, e por outro a falta de acesso aos grandes de meios de comunicação social. Mas o facto é que a soceidade de informação, alterou todas as previsões de mudanças, neste caso radicais, sendo que as previsões já não devem ser consideradas baseado em votantes, mas sim em lobbies, e núcleos restritos de influência. Quando digo lobbies, estou a considerar que um grupo mínimo de pessoas tem a capacidade de influenciar decisões de alta política, mais ainda, se influenciar decisões de cáracter económico.  Não existe em Portugal, esse lobbie à extrema esquerda, mas sim do lado da extrema direita, como seja o MON (Movimento de Oposição Nacional), onde dão a face inúmeras personalidades ligadas ao ensino académico sobretudo, mas também ao mundo empresarial. Aqui poderão juntar-se-lhe os elementos agitadores, este ou aquele individuo que tem por função, estabelecer quer ligações ao estrangeiro, quer um certo anarquismo influenciando o psicológico social.  Na extrema esquerda, tenho a referir elementos infiltrados comunistas dentro de partidos de centro esquerda, ao nível das intrigas palacianas, o que também acontece à direita mas sem o mesmo secretismo, e ainda as variantes ligações com grupos de esquerda ligados ao sovietismo, muito em especial, os gregos, italianos, espanhóis e colombianos, que se financiam(com as suas actividades ilícitas ou legais) os partidos nacionais de extrema esquerda não tenho elementos de investigação suficientes para os referir.

Em conclusão, ao que me foi solicitado nesta exposição, concluo referindo que, ao nível dos cyber ataques a infra estruturas vitais do Estado, e nessa possibilidade, refiro que ao nível planetário, haverão cerca de uma centena de hackers com essa competência técnica capazes de o executar, o que é uma desproporção gigantesca no braço de ferro sistema- anti sistema, e esse número refere-se apenas aos hackers com motivação política. E, por fim que, na minha opinião, e retirando esta conclusão, de um episódio que ocorreu na Bélgica, de um assalto a uma transmissão de televisão, à hora das notícias da noite, será este ocorrência terrorista, a que coloca em risco com muita perigosidade a estabilidade política de um estado com este regime actual, ou com qualquer outro de outra espécie, o que aconteceu na Bélgica, proveio de um movimento separatista da província flamenga, acabou por proporcionar ao grupo que cometeu o acto terrorista uma brutal subida nas eleições regionais seguintes, e proporcionou não só a movimentação de avultadas quantias financeiras para financiamento partidário, mas também uma excelente publicidade política. No que respeita à cultura política portuguesa, um acto semelhante teria precisamente efeitos muito mais sensíveis junto das autoridades, descredibilizaria a política, teria um impacto destabilizante ao ponto de eventualmente provocar eleições antecipadas, e desmitificaria os traumas históricos, muitos deles desactualizados da realidade dos pensadores, dos intelectuais, dos académicos, e da grande maioria da juventude portuguesa.

Man in the Rain