S. Pedro, também e não só, Padroeiro aqui da aldeia onde eu trabalho nos subúrbios de Lisboa, próximo da província de Mafra, portanto Sintra.
Morreu, como sabem, no Monte mais alto de Roma, onde agora fica a Cidade Estado Vaticano, crucificado em cruz invertida, e queimado posteriormente.
Antes de morrer, nestas circunstâncias tão dificieis, falou a um Romano um segredo:
- "Olha....romano....em Sintra, lá na Lusitânia.....há um castelo magnifico, que é dos mouros.....daqui a 2000 anos, quando a tua alma cá voltar, irás estar nessa vila, no dia em que o maior pedragulho da serra, se desengonçar e começar a cair...."
Ao meu munícipio, desejo estudos e projectos, sobre a queda de calhaus.
Podemos começar hoje no séc. XV, com a surumbamba da morte e funeral de Gil Vicente, o nosso mais querido e inteligente dramaturgo português.
Judeu....e português.
Português....e judeu.
Gil Vicente morreu de diabetes subitamente. O Rei D. Afonso V (passo a publicidade ao meu querido Colégio) que sabia que politicamente era conveniente tomar providências cautelares quanto à obra teatral de Vicente, mandou imediatamente fazer-lhe um funeral e mandar enterrar o intelectual em Évora, ao pé do Templo de Diana. As ordens forma dadas e transmitidas. Ora bem, nesse particular dia em Lisboa, tinham morrido na Freguesia de Alvalade, 136 almas. Morria-se com fartura nessa época. O despachante de almas perguntou ao ajudante onde é que está o Gil Vicente?...O ajudante disse-lhe : "Ah eu cá não sei quem é o Gil Vicente, nunca lhe vi a tromba!", bem, pergunta a este, depois pergunta àquele, e depois pergunta ao outro....família não tem....bem, Decidiu o despachante....O mais bem vestido que aqui tiver é o Gil Vicente!.... E assim foi, o mais bem vestido era o cobrador do Rei, passou a ser o defunto Gil Vicente, que por sua vez podemos visitar em Évora, sempre que quisermos...ou tivermos Paciência!