Friday, August 27, 2010

PARTIDO NACIONAL DE ALJUBARROTA

A 14 de Agosto de 1385, após 24 horas de insultos castelhanos, entre eles chamorros, 6.200 portugueses limpam o sebo a 32.000 castelhanos. (ver nota)
Na actualidade, 10 milhões de portugueses e ainda toda a sua diáspora espalhada pelo mundo, continua a ir ao Pingo Doce, do beirão fidalgo Belmiro, comprar a bodega das maças espanholas.
O Partido Político de Aljubarrota é formado por: 1.200 cavaleiros (Exército Regular) a cavalo lusitano, 4.000 peões a pé (minhotos, transmontanos, beirões, alentejanos e algarvios), 500 auxiliares ( pessoal técnico dos computadores), alguns archeiros ingleses (pessoal da Embaixada), pela ala dos Namorados (Forças Especiais) pela ala dos Rotos (pessoal não combatente) e ainda, pela Ti Lourença (Padeira de Aljubarrota) que só ela avia 1 pelotão de castelhanos.

Acções Governativas Estratégicas para Portugal e os Portugueses:

1. Avaliação correcta do PIB nacional, assentando o valor no Ouro depositado no Banco de Portugal e ainda de todos os investimentos do mesmo no estrangeiro.
Depois de obtido o nùmero, dividir para os copos, por 10 milhões de cidadãos nacionais.
2. Constituir o Ministério da 3.ª Idade, ao qual cabe a pasta das Finanças.
3. Assegurar apenas e somente contratos de seis meses de trabalho, com as devidas explicações ao Patronato (Ver nota)
4. Pagar as dividas do Estado às Farmácias, da seguinte forma, contratualizar com os Laboratórios matéria e equipamento médico para 10 anos, pagando já 30%, e aumentando em seguida o IRC, para poder despachar as listas de espera nos Hospitais.
5. D. João II, o homem de Tordesilhas deixou em testamento para os portugueses das gerações futuras, inclusive republicanos e anarquistas, comunistas e socialistas e fascistas, a seguinte direcção dos interesses nacionais dos portugueses espalhados pelo mundo:
6. Não ser racista nunca como o inglês e o alemão, ter em atenção o que o Frei está a dizer em latim, explorar petróleo nos CPLP, oferecer serviços de segurança no vasto ex-Império, e implementar Museus dos Descobrimentos em tudo o que é sítio.
7. Legalizar o haxixe.
8. Tarefa principal da secreta portuguesa: Agarrar tuaregs

Pela pátria, morrer

A Presidente do Partido
Elsa Cristina e Botelho dos Santos David (Agente do SIS raquelock)

p.s. Estão abertas vagas para todos os cargos


Nota 1:
BATALHA DE ALJUBARROTA, Ramalho Ortigão


“A 14 de Agosto de 1385 ia decidir-se da sorte de Portugal, cuja existência como reino independente tinha já perto de 300 anos.
O Rei de Castela, João I, pela segunda vez invadiu o reino, entrando pela Beira e conseguindo chegar até Leiria, no intuito de dar a sua mulher D. Beatriz a coroa de Portugal, a que se julgava com direito.
O Rei de Portugal D. João Mestre de Aviz preparou-se para resistir e livrar Lisboa da invasão castelhana.
O encontro deu-se em Aljubarrota.
De um lado 6.500 portugueses, do outro 32.000 castelhanos, isto é, um português para cinco inimigos.
Era preciso ser português de lei para não desanimar perante vtal desproporção de forças, e tanto mais que os castelhanos traziam peças de artilharia a que os nossos chamavam trons, arma que viam pela primeira vez.
E tal era a confiança que o Rei de Castela tinha no êxito da campanha !
Como naquele glorioso dia se defrontavam dois Reis à frente dos seus exércitos, a Batalha de Aljubarrota é também conhecida como Batalha Real.
Logo ao alvorecer do dia 14 de Agosto de 1385 os 6.500 portugueses, comandados pelo Mestre de Aviz, tendo como caudilho o grande General Condestável do Reino, D. Nuno Álvares Pereira, que contava apenas 24 anos, foram chegando vindos de Porto de Mós; e, sob a indicação do Condestável, assentaram arraias numa pequena planura rodeada por dois ribeiros secos que lhe serviam de fosso.
Como se esperava o inimigo a todo instante, a alimentação das tropas foi escassa e apressada, pois todo o tempo disponível era consagrado a fortificarem-se, isto é, a opor à próxima investida do inimigo o maior número possível de obstáculos.
Era o nosso pequeno exército formado por 1.700 cavaleiros, 4.ooo peões, a que hoje chamamos a infantaria, e uns 500 auxiliares, archeiros ingleses, magníficos atiradores de besta, além de umas centenas de não combatentes.
Entre os cavaleiros figurava um grupo especial de 180 rapazes novos, com menos de 24 anos, quási todos fidalgos e formando o que eles chamavam Ala dos Namorados. Tinham combinado e jurado defender a Pátria sob a invocação do nome de suas namoradas Por minha Dama! Exclamavam eles no seu entusiasmo juvenil.
Entre os peões distinguia-se um grupo de voluntários, gente do povo, ciosa de verter o sangue pela Pátria em perigo e que se baptizara com o título de Ala dos Rotos.
O resto constituía o exército regular, disciplinado e igualmente patriota.
Próximo do meio-dia, lá ao longe, para os lados de Leiria, vê-se uma nuvem imensa de poeira, e em breve um indeterminável formigueiro humano desce pelas quebradas, alastra pelas planícies, ondeia pelas colinas, como vaga imensa que ameaçasse subverter o minúsculo grupo de portugueses instalados na planura.
Se não fora o imenso prestígio do Condestável, a presença do jovem Rei D. João Mestre de Aviz
E ainda a influencia salutar dos indómitos namorados a legião portuguesa teria desfalecido perante o aspecto gigantesco e assustador daquella massa compacta de gente armada, despontando de tão extenso horizonte !
Era lenta a marcha do inimigo, e sua vistosa cavalaria, toda comandada pela flor da fidalguia espanhola e francesa, entreteve-se longas horas a mostrar o seu garbo e o seu luxo em contínuas galopadas em frente dos portugueses, a quem com desprezo chamavam chamorros.
Era grande o desespero do Condestável e maior impaciência dos Namorados, agravado isto ainda pela fome e sede que torturavam quási toda a tropa.
Ainda se passaram longas horas em que os castelhanos continuarama exibir o seu garbo, sem mostras de executar qualquer plano de ataque; e, se têm continuado naquela inacção até ao dia seguinte, cercando os portugueses, estes ver-se-iam obrigados sair do seu reduto e facilmente seriam esmagados.
Ao entardecer, quando o Sol já descia para Poente, a cavalaria castelhana investe, por fim, com ímpeto pelo declive mais acessível da planura. Os cavaleiros portugueses, apeados, firmes, e em riste as lanças, deixam espetar nestas soberbos cavalos de Castella, cujos cavaleiros são varados pelas bestas certeiras dos peões, colocados à retaguarda e nos flancos.
Foi primeira surpresa dos castelhanos que desconheciam aquela forma de defesa adoptada pelo inteligente Condestável.
Nova carga e nova derrota.
É então que os castelhanos põem em acção os seus famosos trons. Traziam 16 daqueles engenhos.
O primeiro tiro reboou como formidável trovão, e um balásio desfez três homens.
Entre a Ala dos Rotos houve um momento de terror que ía sendo fatal; mas D.João, o Condestável e Mem Rodrigues de Vasconcelos, chefe da Ala dos Namorados, fazem renascer a serenidade dos timoratos.
Segundo tiro se perdeu no campo, sem vítimas. Terceiro tiro, e a peça rebenta, matando mais castelhanos do que portugueses tinha matado o primeiro.
Os cavalos inimigos, pouco habituados àquele estrondo, espantam-se, e ao desânimo das primeiras derrotas junta-se a confusão eneorme de centenas de animais espavoridos que já não obedecem às rédeas.
A Ala dos Namorados sai então e, como vendaval, acaba de espalhar o terror por todo o exército castelhano que, em debandada, abandona o campo deixando armas, munições e troféus.
O Rei de Castela, aos primeiros rebates da derrota, desaparece com tal precipitação que deixa no campo a sua tenda de campanha com riquezas imensas, entre as quais um oratório de prata, uma bíblia, o estandarte real e o próprio scetro !
A batalha continuou durante pela perseguição do inimigo, que deixou no campo 12 mil mortos; mas a fase decisiva desta luta homérica, única na história dos povos pela desproporção de forças em presença, durou apenas meia hora.
Foi tal o pesar do Rei de Castela que decretou luto nacional durante longo tempo.
Na perseguição dos inimigos distingui-se a célebre Ti Lourença, padeira, que de propósito, se tinha encorporado na Ala dos Rotos, e é conhecida na História pela Padeira de Aljubarrota.
Comemorando este brilhante feito da nossa História, existe hoje, na planura ocupada pelos valorosos portugueses, um monumento grandioso; é o Mosteiro da Batalha.
Ficou por acabar, infelizmente !; mas o primor de arquitectura do que se fez, mostra que o templo estaria, depois de acabado, perfeitamente à altura do gloriosíssimo feito histórico que está a recordar às gerações futuras.”


Nota 2
Ler post marxismo do futuro em Portugal e no Mundo

Man in the Rain