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QUEM É MASSOUD ALI-MOHAMMADI?

Em 1991, Slobodan Milosevic perpetrava uma guerra sangrenta na Bósnia-Herzegovina, contra a população civil muçulmana, e na época a República Federal Alemã subversivamente contrabandeava armamento para ajudar os sérvios, num conflito em que a NATO, sobretudo os norte-americanos, e os russos também se degladiavam.
Porém, a Ex-Jugoslávia também possuía um programa nuclear, o qual estava em degradação, mas que obtinha um grande interesse por parte do governo sérvio., que importava cientistas nucleares do exterior, nomeadamente com o Iraque e o Paquistão.
Em 1991, um físico nuclear iraquiano, apenas designado por Mr. Massoud, foi encontrado morto, nos bosques da Sérvia, gaseado no seu próprio carro.
Consta igualmente, que quer chineses quer israelitas estavam profundamente envolvidos na Guerra da Ex-Jugoslávia e que, uns e outros, pretendiam criar instabilidade no concerto europeu mais ainda que, eliminar um futuro estado muçulmano.
Esta morte de Massoud Ali- Mohammadi, no Irão, parece um homicídio executado duas vezes, para obter o mesmo fim, e é curioso que também este cientista tivesse tido formação no programa nuclear do Paquistão.
Os iranianos apenas acusam, como habitual, o envolvimento da CIA e da Mossad, no assassinato e, escusam-se em mais pormenores sobre a biografia do físico desaparecido, seria portanto, mais claro o entendimento, se fosse possível indagar o regime de Teerão, sobre esta coincidência.

ETA

Em três dias apenas, seis etarras foram detidos pelas autoridades, em territórios francês e português. Os meios de comunicação espanhóis veicularam a possibilidades da organização de luta armada basca ter criado uma base de infra-estruturas em Portugal. Esta suspeita, na minha opinião, suscita diversas dúvidas operacionais nomeadamente, os métodos possíveis, por exemplo, para a concretização de fugas ou facilidades nos esconderijos, dado que a guerrilha urbana precisa de amplo apoio popular.

Por outro lado, segundo se conhece das tácticas de guerrilha urbana, especialmente as que foram utilizadas na América Latina pelos movimentos marxistas de libertação das ditaduras, as diversas formas de luta armada passam por assaltos, emboscadas, expropriações de dinheiro, armas e explosivos, sequestros, sabotagem e guerra de nervos.
Estas formas de oposição ao sistema político instalado, na prossecução de valores independentistas, têm marcado o clima de falta de diálogo entre a ETA e o governo espanhol, sobretudo desde o ataque bombista no aeroporto de Barajas, e que provoca uma intensificação armada por parte das bases mais radicais do movimento.

Contudo, o braço de ferro e a apertada vigilância e investigação policial, com a detenção sucessiva nos últimos tempos de vários líderes, não parece abrandar as intenções dos apoiantes, membros e simpatizantes do Batasuna, assim como a denúncia de torturas efectuadas aos prisioneiros etarras pela polícia espanhola, algo que devia ser ferozmente condenado pelas sociedades ocidentais.
Portanto, a existência de bases da ETA em Portugal, obriga todo o espectro político nacional a ponderar se efectivamente, aplicamos o princípio consagrado constitucionalmente sobre a defesa da auto-determinação dos povos, ou se pelo contrário subsumimos a questão aos interesses superiores da política.