Segundo fontes militares secretas israelitas publicadas na internet, não se confirma (dado o desaparecimento do corpo), a morte do líder do clima de contra-revolução que se instalou no Irão, o sobrinho de Hossein Mousavi, Ali Habib, no passado 27 de Dezembro.
Esta contra-revolução tem contornos mais violentos que as anteriores manifestações, pois são feitos ataques à Guarda Revolucionária e aos paramilitares Basijj.
É natural que forças externas, como a CIA e o MI6 , estejam a apoiar este movimento dissidente, e na resposta ao desaparecimento do líder da oposição o Ayatolla Ali Montazeri por parte do regime iraniano, esteja equacionado pela secreta norte-americana uma contra-resposta mais assertiva; poderia, por exemplo, ser considerado uma perda irreparável para Teerão, o assassinato do mais alto cargo militar iraniano, o Chefe da Guarda Revolucionária, General Mohammad Ali Jafari, pelos próprios iranianos revoltosos.
Nesta altura, quer os E.U.A. quer a Rússia, estão de acordo que tem de ser feita outra abordagem política contra a posição inflexível do Irão no desenvolvimento de armas nucleares, mas é também um facto que o Irão não tem condições para extrai gasolina do petróleo, e seria essa a alternativa política ao impasse internacional.
Serão de esperar consequências destes recentes ataques ao regime, não só maior repressão política, mas maiores tensões negociais, o que coloca o governo norte americano cada vez mais próximo de novo conflito militar, algo que a Administração Obama não está completamente de acordo daí, que outras soluções se encontrem sobre a mesa.
