Tuesday, February 16, 2010
PETRÓLEO ENTRE BILHÕES
Os grandes produtores de petróleo movem-se por números calculados aos bilhões, grandes corporações internacionais, lobbies muito poderosos, negócios na NASDAQ, dívidas perdoados ao terceiro mundo, orçamentos que incluem compra de ouro, imobiliário de luxo, empreendimentos hoteleiros gigantescos, aeronáutica, segurança privada, entre muitos outros negócios paralelos , fazem dos membros políticos da OPEP os homens mais poderosos do mundo, uma verdadeira liga mundial de campeões de futebol.
Os negócios por detrás das penthouse em Manhatan, nas salas privadas do Hilton, são efectuados em reuniões pelos patrões da Energia, desde os exploradores das grandes companhias petrolíferas, juntamente com os transformadores de octanas, discutem futuras produções, necessidades globais de energia, produções de indústrias pesadas, transportes petrolíferos, aquisições militares e a análise de conflitos armados.
Os segredos do petróleo, são subtilmente transformados em financiamento ilegal de grupos terroristas, pagamentos por contra de outrem em encomendas de assassinatos políticos de grande envergadura mundial, como o atentado ao Primeiro-Ministro Zoran Djindijic na guerra da ex-Jugoslávia, ou com na invasão do Kuwait em 1991, pelo Iraque a tentativa de assassinato do Ministro do Petróleo Tarek Aziz.
Os milhões de dólares a arder no deserto da região de Al Hijahara obrigaram à subida imediata do preço do barril de petróleo, apenas controlado pela injecção de dinheiro por parte dos Governos, e pelo controle de preços no abastecimento ao grande público.
Gigantes petrolíferos entram em negócios ilegais de petróleo, em programas das Nações Unidas, destinados a fornecer alimentos e medicamentos ao Iraque, em troca de barris de ouro negro, o programa “Petróleo por Alimentos”, onde o esquema foi colocar petróleo acima do declarado em cargas dos petroleiros, obtendo percentagens de 80% de lucros não oficias, que eram posteriormente depositados em contas do Iraque no estrangeiro.
Este esquema designado por “Top-Off”, de carregamentos ilegais altamente complexo de investigar, envolveu as financiadoras de capitais pertencentes à alta banca mundial, e envolvia também esquemas de corrupção que subiam a valores superiores a 2 milhões de dólares.
Razões que levaram ao processo da petrolífera Alabama Texaco a processar judicialmente a OPEP por manipular os preços na região mideast americana.
Também a questão dos embargos, na Líbia, Iraque e actualmente Irão, conduzem a grandes manobras financeiras, para escapar aos prejuízos nos investimentos nos países produtores de petróleo, na ordem dos 20 milhões anualmente, por companhias como a Vilton Holding, Trafigura e Royal Dutsch Shell. As sanções aprovadas pelos E.U.A. no passado Janeiro deste ano, incluem também o congelamento de activos dos funcionários iranianos, sendo que os agentes são sempre os mesmos actores no xadrex dos subornos e corrupção.
Acrescenta-se que empresários portugueses, estiveram e provavelmente estarão bem informados sobre esta matéria, dado que participaram efectivamente nestes negócios.
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