Inacreditavelmente, somos governados por uma coligação estrangeira, a que chamamos Troika.
Quer Presidente da República, e a
sua inutilidade de cargo de Estado, quer Governo, quer Oposição, deixam o País
mergulhado num grave “vazio de Poder”.
Acontece porém, que as condições
económicas globais melhoraram substancialmente, e melhoraram por decisão do
Banco Mundial em conjunto com o Bank of Setlements em Géneve, Suiça, reunidos
em Doha, no passado mês de Setembro, onde decidiram que permitir o decréscimo
do preço do barril de petróleo no mercado mundial, faria baixar
consideravelmente os défices públicos europeus e norte-americano. Assim,
podemos verificar que o preço do crude em Agosto (mês por excelência de baixo
custo) onde o valor era de 102 dolares o barril, para sucessivamente descer,
para 98 $ em Setembro, 94 $ em Novembro, e 92 $ em dezembro. Por isso, no caso
português, o encaixe de poupança em despesa pública, no último trimestre
ascende a 900 milhões de euros. Ora essa súbita estabilidade da balança
comercial, permite que o Governo, vago em ideias económicas, ou mesmo nulo
completamente, possa agora injectar na Banca Comercial, capitais para
investimento privado, e capitais para os apoios a contratações laborais.
Mas este “vazio de Poder”
alastra-se a todas as área de public governnance , desconhecendo-se na
totalidade, quaisquer projectos de investimento público, ou projectos
estruturais para o País. Como aliás, se viu pelo Guião Económico do CDS PP,
completamente inúti , que não passa de demonstrações teatrais, político
estratégicas, para entreter a imprensa da especialidade.
Pois, a Troika não se vai embora,
até ao final de 2014, já tendo acrescentado o “recado” ao Governo, de que era
preciso um encaixe de 4, 4 mil milhões de euros para poder estabilizar o défice
público, abaixo da meta pretendida pelo Memorando de Entendimento, ou sejam,
5,5%, e mais ainda acrescentado que, as reformas da organização de Estado, são
para continuar na linha do acordo entre as partes.
Ora a reformulação do Estado, não
tem orientação organizacional nenhuma. Não se pretende optimizar a Função
Pública, ou desenvolver outras políticas de inovação no seu funcionamento
orgânico, pretende-se apenas diminuir os grandes encargos financeiros com os
“excedentários”, e remeter as percentagens para um qualquer gráfico macro
económico.
Ainda assim, o Governo, Oposição
e Chefe de Estado, mantém uma telenovela na praça pública, de romances de
infidelidade, entre o casal amoroso PSD e PS, com tantos membros com negócios
em comum, no sector privado, e aí não se dão mal, para dizerem que ninguém entra em acordos
estratégicos, e fica o País a navegar, se baixa o IRC, ou se aumenta o IVA,
quando quaisquer das medidas, são clássicos do neo liberalismo, teoria aliás,
que já nem está em prática, face a globalização. Porque a nova teoria
económica, é o neo marginalismo, e portanto totalmente contrária os preceitos
económicos, que servem apenas para governar ad hoc.
O Páis está num “vazio de Poder”
grave, gravíssimo. E não será o estrangeiro, que nos obriga a pagar bilhões em
créditos da governação do cavaquismo, que nos vai diminuir a contestação
social, quer agora venham dizer, que a “austeridade” é um pouco exagerada. Para
bons entendedores, meia palavra basta.
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