Saturday, May 12, 2007


A Morte da Princesa Diana e de Doddi Al-Fayed


30 de Agosto de 1997, 00;24.

Túnel da Place de l’Alma, Paris.


A Princesa Diana de Gales e o seu namorado Doddi Al-Fayed minutos depois de saírem do Hotel Ritz, morrem no túnel da Place de l’Alma, em Paris.A especulação real e fictícia, do mundo da intellegence continua em grande forma. Terá sido o M15 que preparou a eliminação de uma incómoda figura da coroa britânica, que estaria grávida de um árabe? Teria sido a CIA que estaria a ser prejudicada na sua política bélica em África devido à propaganda anti-minas da Princesa?Ou seria….Os serviços secretos franceses controlam obviamente os VIP’s que visitam a França, por outro lado os serviços secretos das maiores potências e das potências mundiais emergentes seguem as sombras dos grandes negócios, quer estes envolvam questões meramente económicas, quer envolvam questões sensíveis como a sua própria defesa, havia muita gente em Paris nesse dia particular, como aliás ainda hoje lá se encontram….Estavam também em Paris por essa ocasião, os serviços secretos da Jordânia que protegiam a Princesa Diana contratados pelo próprio Doddi Al-Fayed, aliás uma tradição árabe na Europa.No Médio Oriente, mais que na própria Inglaterra, casamentos entre árabes e “infíeis” são muito mal vistos, quer pelas elites quer pelas populações, mais ainda por uma Princesa inglesa que tem pretensões missionárias anti-armamentistas; naquela região, vive-se do negócio das armas, o importante acima de tudo, são os parceiros industriais que chegam do mundo inteiro para fazerem negócio; vale tudo, fazem-se negócios com os governos e sem ser com os governos, com os que estão do lado certo e com os que estão no lado errado.A Jordânia, governada por uma monarquia pró-ocidental, debate-se ela própria em sobreviver à oposição política generalizada do seu próprio país, também dos seus próprios serviços secretos que desconfiam das vantagens prometidas do Ocidente, e claro, dos “irmãos” árabes vizinhos.Portanto, se com a morte da Princesa Diana se satisfizessem os desejos secretos de um lobby de armamento, na sua visão pragmática e, calculista dos números, mesmo que um assassínio desta grandeza política valesse no mercado (eu diria) 50 milhões de dollares, quantos bilhões teria o maior accionista dessa indústria de lucro com a morte de uma palerma importante das revistas de coscuvilhice, que apelava à desmilitarização? Fosse essa desmilitarização dirigida a Angola, fosse dirigida para onde fosse, muito em especial em zonas onde da guerra se retira lucro? E se esse lobby, tivesse interesse em Angola, que por sua vez tem interesse no Médio Oriente? E, quem seria capaz de se aproximar da Princesa, assassinando-a, e nem mesmo com a investigação posterior se viesse a tornar suspeito? Resta saber, se se confirma o ditado que se diz no Médio Oriente:”Não se faz a paz sem o Egipto, nem a guerra sem a Síria”, porque quem quer que encomendasse este trabalho, e quem quer que o efectuasse, teria que por um lado se encontrar protegido, e por outro lado livre de suspeita. Quem podia ter sabotado os travões? Quem podia ter conduzido o Mercedes contra a parede? Quem afastou os meios de investigação? Porque é que as câmaras de vigilância se esqueceram de filmar precisamente aquele local e àquela hora? Porque é que não há fotografias do acidente dos pseudo- paparrazzi que seguiam o carro? Porque é que as ambulâncias chegaram tão tarde ao local? Porquê? Porquê? E porquê?Porque, porque, porque…

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