Tuesday, October 8, 2013
Monday, October 7, 2013
Friday, October 4, 2013
TÁTICA POLÍTICA DO GOVERNO
Obviamente que Portugal, após
esta última avaliação da Troika, está longe do patamar de 5,5% de deficit, e
talvez a despesa pública se encontre inclusive, superior aquela do final de
2012, lá para os 7%, daí que a Troika tenha imposto “duplicação” de cortes no OE
2014.
Obviamente também, que com estes
números Portugal não retoma o crédito internacional, senão no final de 2014,
sendo que para isso todos os “buracos” PPP’s e Swaps, congelados nesta fase,
são suprimidos pelo QREN 2014-2020. Daí que nesse caso, a Banca mundial retomará
a actividade de empréstimos, supostamente para investimento público, e parte
desse capital para supostas políticas de emprego.
Dado que então 2014 será um ano
de duplos cortes, e da eliminação de todos os apoios providenciais do Estado,
naturalmente com a despesa controlada por um lado, e sem défices abruptos, o
Governo volta a capitalizar talvez com 10 mil milhões, a prazo, sempre de 15
anos no mínimo.
Dado que o QREN, se esgota logo
em 2014, edado que esses fundos servirão para cobertura do cheque da despesa dos
swaps e das PPP’s, e dado que também voltará a ser necessário negociar os lixos
tóxicos das EP’s em causa, e dado que as privatizações previstas no memorando
serem da ordem (do lote negociado) das 200 EP’s associadas a prestações de
serviços ao Estado, apenas voltarão ao mercado de capitais, após as eleições de
2015, estrategicamente.
Sendo que a Sra Laggarde anunciou
o fim da crise global, para 2016, dado que conta que a Banca recupere moeda, e
que as dívidas externas estarão controladas por força de restrições ao
investimento e controle da despesa, e dado que utilizará os duplos depósitos euro/yien
para manobrar as importações e exportações, e eventuais crises, quer
energéticas, ou oscilações nos produtos de alto risco, então nesse caso, após
2016, é possível que o mercado interno de emprego e bens e serviços venha
naturalmente a recuperar, não tendo o Governo qualquer influência quer política
quer estratégica, na evolução económica natural própria do desenrolar do
mercado liberal.
Eis senão que, coloca-se a
seguinte questão: as eleições legislativas estão marcadas para Junho de 2015, o
cenário provável, será de que o eleitorado por um lado reagirá com maior
abstenção, por outro lado, o eleitorado PS, sempre medindo a bitola do líder pelo
perfil de José Sócrates penalizando António Seguro, votará mais à esquerda, portanto
CDU, com isso o PS foge da possibilidade de governar pelo menos em maioria,
acontece porém, que é quase certo, que o Governo CDS/PSD irá anunciar antes das
eleições (Março provavelmente) que vai repor os cortes das pensões e salários,
desde 2013, o que assim garantirá a reeleição do Governo. Digamos que esta
tática significa que o mercado de empréstimos paga esta manobra política, e que
já conta com a despesa controlada, por força do pior ano de austeridade que
será 2014. Com um encaixe médio de 1800
euros por pessoa (com um ordenado na ordem dos 900 euros), muito provavelmente
no acerto do IRS, antes das eleições, está garantida a reeleição do Governo.
Thursday, October 3, 2013
Trabalhar mais e ganhar menos
Vou começar por expor o tal do “enquadramento” que os académicos portugueses tanto gostam de elaborar. Isto tudo porque, há tempos o meu Pai, pediu-me que lesse um texto e eu fiz “ouvidos de mercador” mas li apenas o seguinte “mais trabalho por menos dinheiro”, e depois fiquei a pensar..
A situação actual portuguesa, tem
que ver com dois factores, o estado Providência, sagrada vaca, e as sucessivas
graves incompetências de todos os Governos.
O que se passa, quando a Troika
nos envia um memorando, em tom de nos arreganhar os dentes, acontece em 2011,
quando o Governo CDS/PSD ía todo lampeiro ao mercado de empréstimos
internacionais, pós crise BPN, ou seja pós crise 8 bilhões de euros de buraco
orçamental, e lhes faz um redondo “stop e para o baile”.
Aqui nesta fase, com ou sem BPN,
a Troika desresponsabiliza- se de casos de corrupção, que ficam ao critério dos
que sustentam o regime, e “obriga-nos” por força de créditos acumulados também
na ordem dos 12 bilhões feitos na banca internacional, a “repensar” o terço da
mama maravilha; mama maravilha, pensões milionárias, subsídios de reintegração,
subsídios de sobrevivências para viúvas contentes, subsídios de desemprego a
que maravilha de 14 meses na praia, reformas antecipadas para ir ao
cabeleireiro, e subsídios de “stress” para telefonistas, e tantas outras mamas
que fizeram deste e daquele, neste naquele tempo, os governantes ficarem bem
vistos.
Portanto, com salvação nacional,
sem salvação nacional, PS para cima ou PSD a fazer o pino, vamos ter que pagar.
Mas aqui, os factores
internacionais pouco de nada servem de argumento, mais ainda que a Banca
nacional queixa-se sem razão do sector imobiliário, que tanto capital gerou, e
que tantas joint ventures criaram aos bancos. Aqui, portugueses, o problema
mantée-se da má gestão do serviço público, da falta de visão de formação
profissional, da inexistência de “guiões” para economia, de total falta de
política d emprego, e de corrupções por desleixo da Justiça, e datas em
documentos que ninguém percebe. PPP’s ou Swaps, dois maus negócios em Portugal,
duas más politicas sucessivas, PS, e a seguir PSD, e ainda soluções financeiras
de alto risco, como emissão de obrigações de Tesouro em leilões internacionais,
quais pedintes à porta do supermercado.
Não há política de emprego. O
motor da economia move se para a frente, depois para trás, depois um nadinha
para frente e depois um nadinha para trás. Isto é dizer, vou começar a poupar
na despesa, corto todos os apoios sociais, até ao número “zero”, dispenso
empregados públicos, depois pago-lhes indeminizações que custam no todo “% dos
salários que custariam a trabalhar, depois digo-lhes não há pedidos de reforma,
e assim sucessivamente. Tudo o resto é alegoria, serviços de saúde,
medicamentos, cheque nas escolas, etc, tudo isso era passível de existir, mas a
ideia, afinal, era o tal texto do meu Pai.
No Cômputo mundial, como
observamos na RPChina, na India, ou na Argentina, os cidadãos limitam-se a
trabalhar 10 horas diárias por um copo de arroz e aceitam essa condição, é imparável
e desmedida a riqueza, e a competição desses países face ao primeiro mundo.
Soluções não há, embora se beba
muito em Vinho do Porto, nas reuniões de Bilderberg. Aceitarmos que temos que
trabalhar mais por pouco dinheiro, não é um retrocesso aceite sem luta, a luta
acontece nas eleições, e outras lideranças, outras ideologias, farão por isso
mesmo.
Resta pensarmos o seguinte,
colocar 3 milhões de pessoas no espaço de 4 anos, no limiar da pobreza,
significa criar guetos, significa então que algumas áreas, terão um cordão
higiénico, e mesmo assim o mais natural é deixá-los numa fábrica se quiserem
comer uma lata de sardinhas, escola? Não, não há, médicos? Uma vez por semana
na tensa de pronto socorro, etc…
Vem aí o fascismo. Vem aí um
regime igualitário, que repara os danos da falta de Justiça, quer seja com
congestões de chouriça de vinhais, quer seja com, escorregar na banheira. Acabam-se com políticas comunitárias, que não
nos dizem directamente nada, que nos afundam num abismo de chantagem, ou ficas
no euro ou não és ninguém.
Finalmente, a conclusão do artigo
que o meu Pai queria que eu lesse, a globalização no sentido, comunicações,
inter-pessoais, económicas e financeiras em segundos, pois com certeza, a
evolução social será toda tecnológica. Globalização política, requere outras
estratégias, que julgo esta classe política, aqui, na Europa, ou nos Estados
Unidos, totalmente incompetente, mesmo que vinguem as medidas de propaganda, de
controlo dos media, ou de desvios no comportamento social por via, de tratar a
sociedade como imbecil, que nada percebe de taxas Euribor.
E pergunta-se, a economia mundial
baseada num mercantilismo medieval, onde uns produzem para outros consumirem,
decidida na Organização Mundial de Comércio, sempre com milhares de manifestantes
à porrada coma Policia, permanecerá a balança a favor de quem?
Capitalistas muita atenção, o
jogo joga-se no campo, tem regras. A regra é que há sempre um árbitro, alguém
pode comprar o Juiz, o grande come o pequeno, terão vocês vantagens, sem a
protecção do estado, ou terão vantagem com a sua inexistência? Na resposta
quero no mínimo 100 palavras.
SALAZAR, FALSO FASCISTA
Já o disse uma vez, e volto a repetir, hoje com razões distintas das primeiras que já referi: Salazar era um homem atrasado, católico oprimido, um homem que começou por ter medo da guerra, e que colocou o País com outro "memorando da Troika" mas depois, ele próprio declarou guerra no Ultramar. A perda de Goa em 1951, potenciou uma certa teimosia em não perder o Império, Salazar que nunca andou d...e avião, que nunca visitou as colónias portuguesas, que nunca foi a Paria, a Berlim, a Londres ou a Washington, sem dúvida haverá um certo igualitarismo fascista na sociedade, à excepção de Champalimoud, mas vejam que um regime fascista é um regime economicamente fechado, que fecha as fronteiras cobra os seus próprios impostos aduaneiros, e cria assim riqueza, mas essa porta fechada, precisa de um "testa de ferro", precisa então, não de multimilionário, mas daquele que É " o que mais ganha com o regime", ou seja, os negócios com o exterior passam por esse veiculo, Champalimoud tinha inúmeros negócios pelos 5 continentes, dava a cara pelo nacionalismo na esfera financeira mundial, e sem dúvida, assim acontecerá no novo regime fascista que surgirá das cinzas deste mau negócio que foi e é a democracia. Entretanto, há de surgir um cavalheiro com o nome Jorge Jardim, que propõe a CPLP de então, uma espécie de Commonwealth britânica, e que acaba sendo uma ameaça ao poder absoluto de Salazar, dado que era um diplomata fabuloso com imensos contactos nas esferas mais altas de poder mundial, tal como era e é Henry Kissinger. Sendo uma ameaça, e não conseguindo apoios, embora o meu primeiro Reitor na Universidade Dr Sousa Franco, assim tivesse uma certa influência no projecto, a verdade é que Jardim acaba assassinado, e lá se vai o plano. Perdemos com isso, todos. Perdemos porque vejam que até na antiga Rodésia inglesa, actual Zimbawe, a economia depende exclusivamente de ingleses. Salazar deixou 982 toneladas de ouro nos cofres do Banco de Portugal, era preciso ter investido, era preciso ter acabado com o analfabetismo, que depois vem a constituir um problema de habitat entre retornados e continentais, e com a pobreza. Salazar foi um falso fascista. Salazar foi uma troika pensada em Coimbra, onde só cabem retóricas com teias de aranha. O novo fascismo assim não será
Wednesday, October 2, 2013
Monday, September 30, 2013
Saturday, September 28, 2013
Friday, September 27, 2013
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