Friday, October 4, 2013

TÁTICA POLÍTICA DO GOVERNO


Obviamente que Portugal, após esta última avaliação da Troika, está longe do patamar de 5,5% de deficit, e talvez a despesa pública se encontre inclusive, superior aquela do final de 2012, lá para os 7%, daí que a Troika tenha imposto “duplicação” de cortes no OE 2014.

Obviamente também, que com estes números Portugal não retoma o crédito internacional, senão no final de 2014, sendo que para isso todos os “buracos” PPP’s e Swaps, congelados nesta fase, são suprimidos pelo QREN 2014-2020. Daí que nesse caso, a Banca mundial retomará a actividade de empréstimos, supostamente para investimento público, e parte desse capital para supostas políticas de emprego.

Dado que então 2014 será um ano de duplos cortes, e da eliminação de todos os apoios providenciais do Estado, naturalmente com a despesa controlada por um lado, e sem défices abruptos, o Governo volta a capitalizar talvez com 10 mil milhões, a prazo, sempre de 15 anos no mínimo.

Dado que o QREN, se esgota logo em 2014, edado que esses fundos servirão para cobertura do cheque da despesa dos swaps e das PPP’s, e dado que também voltará a ser necessário negociar os lixos tóxicos das EP’s em causa, e dado que as privatizações previstas no memorando serem da ordem (do lote negociado) das 200 EP’s associadas a prestações de serviços ao Estado, apenas voltarão ao mercado de capitais, após as eleições de 2015, estrategicamente.

Sendo que a Sra Laggarde anunciou o fim da crise global, para 2016, dado que conta que a Banca recupere moeda, e que as dívidas externas estarão controladas por força de restrições ao investimento e controle da despesa, e dado que utilizará os duplos depósitos euro/yien para manobrar as importações e exportações, e eventuais crises, quer energéticas, ou oscilações nos produtos de alto risco, então nesse caso, após 2016, é possível que o mercado interno de emprego e bens e serviços venha naturalmente a recuperar, não tendo o Governo qualquer influência quer política quer estratégica, na evolução económica natural própria do desenrolar do mercado liberal.

Eis senão que, coloca-se a seguinte questão: as eleições legislativas estão marcadas para Junho de 2015, o cenário provável, será de que o eleitorado por um lado reagirá com maior abstenção, por outro lado, o eleitorado PS, sempre medindo a bitola do líder pelo perfil de José Sócrates penalizando António Seguro, votará mais à esquerda, portanto CDU, com isso o PS foge da possibilidade de governar pelo menos em maioria, acontece porém, que é quase certo, que o Governo CDS/PSD irá anunciar antes das eleições (Março provavelmente) que vai repor os cortes das pensões e salários, desde 2013, o que assim garantirá a reeleição do Governo. Digamos que esta tática significa que o mercado de empréstimos paga esta manobra política, e que já conta com a despesa controlada, por força do pior ano de austeridade que será 2014.  Com um encaixe médio de 1800 euros por pessoa (com um ordenado na ordem dos 900 euros), muito provavelmente no acerto do IRS, antes das eleições, está garantida a reeleição do Governo.

Thursday, October 3, 2013

Trabalhar mais e ganhar menos


Vou começar por expor o tal do “enquadramento” que os académicos portugueses tanto gostam de elaborar. Isto tudo porque, há tempos o meu Pai, pediu-me que lesse um texto e eu fiz “ouvidos de mercador” mas li apenas o seguinte “mais trabalho por menos dinheiro”, e depois fiquei a pensar..

A situação actual portuguesa, tem que ver com dois factores, o estado Providência, sagrada vaca, e as sucessivas graves incompetências de todos os Governos.

O que se passa, quando a Troika nos envia um memorando, em tom de nos arreganhar os dentes, acontece em 2011, quando o Governo CDS/PSD ía todo lampeiro ao mercado de empréstimos internacionais, pós crise BPN, ou seja pós crise 8 bilhões de euros de buraco orçamental, e lhes faz um redondo “stop e para o baile”.

Aqui nesta fase, com ou sem BPN, a Troika desresponsabiliza- se de casos de corrupção, que ficam ao critério dos que sustentam o regime, e “obriga-nos” por força de créditos acumulados também na ordem dos 12 bilhões feitos na banca internacional, a “repensar” o terço da mama maravilha; mama maravilha, pensões milionárias, subsídios de reintegração, subsídios de sobrevivências para viúvas contentes, subsídios de desemprego a que maravilha de 14 meses na praia, reformas antecipadas para ir ao cabeleireiro, e subsídios de “stress” para telefonistas, e tantas outras mamas que fizeram deste e daquele, neste naquele tempo, os governantes ficarem bem vistos.

Portanto, com salvação nacional, sem salvação nacional, PS para cima ou PSD a fazer o pino, vamos ter que pagar.

Mas aqui, os factores internacionais pouco de nada servem de argumento, mais ainda que a Banca nacional queixa-se sem razão do sector imobiliário, que tanto capital gerou, e que tantas joint ventures criaram aos bancos. Aqui, portugueses, o problema mantée-se da má gestão do serviço público, da falta de visão de formação profissional, da inexistência de “guiões” para economia, de total falta de política d emprego, e de corrupções por desleixo da Justiça, e datas em documentos que ninguém percebe. PPP’s ou Swaps, dois maus negócios em Portugal, duas más politicas sucessivas, PS, e a seguir PSD, e ainda soluções financeiras de alto risco, como emissão de obrigações de Tesouro em leilões internacionais, quais pedintes à porta do supermercado.

Não há política de emprego. O motor da economia move se para a frente, depois para trás, depois um nadinha para frente e depois um nadinha para trás. Isto é dizer, vou começar a poupar na despesa, corto todos os apoios sociais, até ao número “zero”, dispenso empregados públicos, depois pago-lhes indeminizações que custam no todo “% dos salários que custariam a trabalhar, depois digo-lhes não há pedidos de reforma, e assim sucessivamente. Tudo o resto é alegoria, serviços de saúde, medicamentos, cheque nas escolas, etc, tudo isso era passível de existir, mas a ideia, afinal, era o tal texto do meu Pai.

No Cômputo mundial, como observamos na RPChina, na India, ou na Argentina, os cidadãos limitam-se a trabalhar 10 horas diárias por um copo de arroz e aceitam essa condição, é imparável e desmedida a riqueza, e a competição desses países face ao primeiro mundo.

Soluções não há, embora se beba muito em Vinho do Porto, nas reuniões de Bilderberg. Aceitarmos que temos que trabalhar mais por pouco dinheiro, não é um retrocesso aceite sem luta, a luta acontece nas eleições, e outras lideranças, outras ideologias, farão por isso mesmo.

Resta pensarmos o seguinte, colocar 3 milhões de pessoas no espaço de 4 anos, no limiar da pobreza, significa criar guetos, significa então que algumas áreas, terão um cordão higiénico, e mesmo assim o mais natural é deixá-los numa fábrica se quiserem comer uma lata de sardinhas, escola? Não, não há, médicos? Uma vez por semana na tensa de pronto socorro, etc…

Vem aí o fascismo. Vem aí um regime igualitário, que repara os danos da falta de Justiça, quer seja com congestões de chouriça de vinhais, quer seja com, escorregar na banheira.  Acabam-se com políticas comunitárias, que não nos dizem directamente nada, que nos afundam num abismo de chantagem, ou ficas no euro ou não és ninguém.

Finalmente, a conclusão do artigo que o meu Pai queria que eu lesse, a globalização no sentido, comunicações, inter-pessoais, económicas e financeiras em segundos, pois com certeza, a evolução social será toda tecnológica. Globalização política, requere outras estratégias, que julgo esta classe política, aqui, na Europa, ou nos Estados Unidos, totalmente incompetente, mesmo que vinguem as medidas de propaganda, de controlo dos media, ou de desvios no comportamento social por via, de tratar a sociedade como imbecil, que nada percebe de taxas Euribor.

E pergunta-se, a economia mundial baseada num mercantilismo medieval, onde uns produzem para outros consumirem, decidida na Organização Mundial de Comércio, sempre com milhares de manifestantes à porrada coma Policia, permanecerá a balança a favor de quem?

Capitalistas muita atenção, o jogo joga-se no campo, tem regras. A regra é que há sempre um árbitro, alguém pode comprar o Juiz, o grande come o pequeno, terão vocês vantagens, sem a protecção do estado, ou terão vantagem com a sua inexistência? Na resposta quero no mínimo 100 palavras.

SALAZAR, FALSO FASCISTA

Já o disse uma vez, e volto a repetir, hoje com razões distintas das primeiras que já referi: Salazar era um homem atrasado, católico oprimido, um homem que começou por ter medo da guerra, e que colocou o País com outro "memorando da Troika" mas depois, ele próprio declarou guerra no Ultramar. A perda de Goa em 1951, potenciou uma certa teimosia em não perder o Império, Salazar que nunca andou d...e avião, que nunca visitou as colónias portuguesas, que nunca foi a Paria, a Berlim, a Londres ou a Washington, sem dúvida haverá um certo igualitarismo fascista na sociedade, à excepção de Champalimoud, mas vejam que um regime fascista é um regime economicamente fechado, que fecha as fronteiras cobra os seus próprios impostos aduaneiros, e cria assim riqueza, mas essa porta fechada, precisa de um "testa de ferro", precisa então, não de multimilionário, mas daquele que É " o que mais ganha com o regime", ou seja, os negócios com o exterior passam por esse veiculo, Champalimoud tinha inúmeros negócios pelos 5 continentes, dava a cara pelo nacionalismo na esfera financeira mundial, e sem dúvida, assim acontecerá no novo regime fascista que surgirá das cinzas deste mau negócio que foi e é a democracia. Entretanto, há de surgir um cavalheiro com o nome Jorge Jardim, que propõe a CPLP de então, uma espécie de Commonwealth britânica, e que acaba sendo uma ameaça ao poder absoluto de Salazar, dado que era um diplomata fabuloso com imensos contactos nas esferas mais altas de poder mundial, tal como era e é Henry Kissinger. Sendo uma ameaça, e não conseguindo apoios, embora o meu primeiro Reitor na Universidade Dr Sousa Franco, assim tivesse uma certa influência no projecto, a verdade é que Jardim acaba assassinado, e lá se vai o plano. Perdemos com isso, todos. Perdemos porque vejam que até na antiga Rodésia inglesa, actual Zimbawe, a economia depende exclusivamente de ingleses. Salazar deixou 982 toneladas de ouro nos cofres do Banco de Portugal, era preciso ter investido, era preciso ter acabado com o analfabetismo, que depois vem a constituir um problema de habitat entre retornados e continentais, e com a pobreza. Salazar foi um falso fascista. Salazar foi uma troika pensada em Coimbra, onde só cabem retóricas com teias de aranha. O novo fascismo assim não será

Friday, September 27, 2013

SWAPS DOCUMENTO 3

Swap EP Doc1

SWAPS DOCUMENTO 2

Swap EP Doc2

SWAPS DOCUMENTO 1

Swap EP Doc3

Former Namcor partner cited in N$6b Angola probe

WINDHOEK STAFF REPORTER
Swiss oil firm Glencore - to which the Namibian government paid N$538 million in 2011 to settle debts recklessly incurred through its controversial fuel supply agreement with State petroleum company Namcor, is among the institutions whose roles are being investigated in a US$700 million (N$6,32 billion) deal in Angola.
This comes after a group of Angolan anti-corruption campaigners lodged legal action in Angola and Switzerland over the deal, in which millions of dollars were allegedly diverted into the pockets of European arms dealers, a Russian oligarch, Angola's President Eduardo dos Santos and other officials.
Dos Santos is alleged to have made US$36 million (N$325,3 million) from the deal, claims UK-based anti-corruption advocacy group Corruption Watch.
The corruption watch organisation released a report highlighting the role allegedly played by senior bankers at Swiss Banking Corporation (SBS, which later merged with Union Bank of Switzerland to become UBS) in enabling a fraudulent multi-million dollar transaction, which involved paying off Angola's restructured Soviet Union-era debt to Russia.
Glencore is said to have played a role in the transaction, Corruption Watch alleges in its report.
Glencore, which was buying oil from Angola's State-owned oil company Sonangol at the time, was brought in to help put the deal in motion by providing advance payments on oil shipments, Corruption Watch reports.
The company, which is also involved in commodity trading, in turn allegedly brought in the Swiss Banking Corporation to set up an escrow account that received the rescheduled debt payments, and forwarded money to Russia and to other accounts owned or designated by businessmen Pierre Falcone and Arcadi Gaydamak.
The two men allegedly helped orchestrate illegal French arms sales to Angola in the 1990s, which were exposed in France's 'Angolagate' trial and scandal in 2009. Falcone and Gaydamak together made over US$260 million (N$2,3 billion) for their role in the deal, while their associate Vitaly Malkin, a wealthy Russian, received over US$48 million (N$433,8 million), the report further states.
In Namibia, Glencore was accused of leading Namcor into a 'debt trap', which government painfully settled two years ago and which eventually led to the dismissal of the company's then managing director Sem Beukes.
Namcor initially owed Glencore about N$240 million, but a Cabinet-commissioned audit found that at the end of 2010, the debt has escalated to N$538 million.
Minister of Mines and Energy Isak Katali explained at the time that that the escalation of debt was due to Namcor accepting a credit facility from Glencore, after the Namibian company consistently failed to pay Glencore for services rendered.
Glencore challenged in the High Court government's decision to revoke Namcor's mandate of importing 50% of the country's petroleum products.
Namcor had contracted Glencore to ship oil to Namibia, and the cancellation of the Namcor mandate had affected the agreement the two companies had entered into, hence the court challenge