Saturday, November 14, 2009

ENVELOPES FECHADOS

No designado “caso dos submarinos” estão em causa suspeitas de corrupção, tráfico de influências e financiamento ilegal de partidos políticos, sendo Paulo Portas Ministro da Defesa, no Governo de Durão Barroso em 2004, um negócio que envolveu um valor superior a 8000 milhões de euros, e que só se terá tornado público devido ao protesto de um grupo francês concorrente ao consórcio alemão vencedor.
Sabe-se porém, que foi feito um depósitos de 1.1 milhões de euros em donativos nas contas do CDS/PP entre 27 a 30 de Dezembro de 2004, estando sobre investigação se terá sido um benefício político por via do negócio dos submarinos.

Presentemente, no processo “face oculta” o CDS/PP de Aveiro desmente donativos do principal suspeito, Manuel Godinho, realizados com a intenção de financiar o Partido nas últimas legislativas.
Portanto, ambos os casos referem-se claramente aos privilégios jurídicos de cargos públicos e à falta de uma auditoria interna no Ministério da Defesa, donde aliás saíram 61 mil fotocópias com Paulo Portas, e também à falta de transparência das contas dos partidos, que implicarão sempre envelopes fechados, ou seja, movimentos suspeitos de capitais, angariados nos eventos próprios para o efeito.

Monday, November 9, 2009

INTRUSÕES INFORMÁTICAS

Depois de alguma pesquisa, verifiquei que o ORACLE (sistema de gestão de dados utilizado por grandes grupos económicos) não tem uma linguagem proprietária, presumo portanto que esteja escrito em “C” sendo que é de referir, que o seu maior inimigo comercial é a Microsoft; Esta, por seu lado, vende outro sistema operativo conhecido por SQLServer que, por ter outro tipo de assistência técnica é mais fácil de violar.
Os informáticos avisam que é necessário que se esteja dentro da consola do sistema para aceder a informação, copiá-la ou transferi-la. Assim, é necessário que se saiba o username e palavra-chave, ou então, aceder como administrador.
Contudo o Ghostnet ou o Astalavista.com escrevem programas de intrusão nos sistemas através de freeware, ou seja downloads gratuitos e, informam sobre como aceder a sistemas, nomeadamente wireless (sem fios).
Assim, se tiver acesso aos servidores de I.P’S que é uma forma de ser transparente, ou então seguimos para um local muito movimentado de acesso à internet, como um cybercafé, ou ainda sentados num avião da British Airways (que se serve apenas de uma banda de rádio), não deixamos rasto físico capaz de nos revelar. Introduz-se a senha WEP ou WPA requerida e obtida pelos programas referidos, apenas existindo um senão, ou seja, terá que se estar relativamente perto do local pretendido, digamos 100 metros.
Portanto, com alguns conhecimentos informáticos, qualquer técnico consegue uma passiva intrusão em computadores alheios, assim aguarda-se que proximamente o processo se torne muito simplificado, e quanto mais a acessível mais perigoso é ser organização governamental.

QUEDA DO MURO DE BERLIM

Durante a década de 1980 o Presidente da União Soviética, Mikhail Gorbachev começou a implementar a Glasnost (reformas que abriam caminho à liberdade política) e a Perestroika (reestruturação económica); o fim da Guerra Fria aproximava-se inevitável, dado que a crise económica que se sentia no bloco de leste, nomeadamente a falta de concorrência à economia estatal, baixos salários e consequente falta de produtos essenciais causaram o despoletar do fim do socialismo, e a abertura à economia de mercado capitalista.
Em 1989, a queda do muro de Berlim protagonizou simbolicamente o fim das disputas ideológicas, permitindo a reunificação das duas Alemanhas. As últimas eleições na Alemanha deram a vitória à União Democrática Cristã (CDU) de Angel Merkel e obrigaram a nova coligação com o Partido Social Democrata (SPD) de Gerhard Shoreder, novamente portanto, uma estrutura de centro política mas que é por si só uma frágil maioria parlamentar, esta formação defende a redução de gastos governamentais o que irá de certa medida afectar as prestações sociais, sendo por isso que a reunificação alemã ainda se encontra por realizar na plenitude, dado que os alemães pagam uma taxa obrigatória de parte do seu vencimento para a sustentação da precária economia do leste do país.
Este facto pesa bastante no orçamento de estado e na economia privada, o que por si só implica uma subida de impostos, sendo que o desemprego afecta regionalmente mais o leste. Esperava-se em 1989 que, os investimentos nacionais e estrangeiros se deslocassem para aquela parte do país, tal não aconteceu de facto.
Em conclusão, a reunificação da Alemanha foi um momento único na história mundial recente mas que levará décadas a concluir, e portanto a guerra fria, no sentido económico do termo, ainda hoje é uma realidade para os cidadãos da Alemanha de Leste, não podendo o pragmatismo político europeu negar a visão estrutural e social que afecta e influencia esta região ainda actualmente tão cúmplice do confronto dos dois blocos ideológicos.
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Friday, November 6, 2009

ELEIÇÕES 2010 NA PALESTINA

As eleições palestinianas, segundo anunciou o Presidente Mahmoud Abbas, realizar-se-ão no dia 24 de Janeiro de 2010. Mais uma vez se coloca o problema da eleição maioritária do partido no governo do Hamas, com quem os israelitas se recusam negociar a paz.
Para o governo de Telavive o grupo armado não é um parceiro viável, dado que não negoceiam os novos colonatos na Cisjordânia e as várias incursões militares a Gaza, política desenhada pelo governo de Ariel Sharon e que continua a ser seguida pelo Primeiro-Ministro Benjamim Netanyahu que, encontra no Presidente Palestiniano Abbas um interlocutor favorável e passivo da política agressiva de Israel.

Um Estado palestiniano viável é contudo, um princípio estratégico que Israel não está interessado e que, presume mais um aliado do Irão. Sendo que, é manifestamente visível que Telavive apenas pretende discutir o futuro estado palestiniano com quem consegue facilmente manipular.
Ainda que se espere uma nova vitória do Hamas nas futuras legislativas, e quem sabe até mesmo a presidência, mantém-se um cenário de intransigência dos dois parceiros, em uma situação de instabilidade política na região, que pode suscitar num novo conflito entre as partes, e precipitar uma ofensiva israelita contra Teerão. Algo que, se aguarda previsível a esta distância.

NATO Intel virtual airforce pilots op flights

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