"Somos um grupo
de cidadãos, homens e mulheres, que integra também vários profissionais das
Polícias e Serviços Secretos Portugueses. Somos democratas e defendemos um
Estado de Direito em que polícias devem estar ao serviço da comunidade para
proteger o estado e os cidadãos. Para isso têm que estar ao serviço de uma
justiça verdadeira. Somos contra a corrupção, extorsões, calúnias e contra o
uso do crachá para benefícios próprios. Até hoje já contribuímos algumas vezes
para levantar a capa que ao longo dos anos tem protegido muitos agentes
policiais. E continuaremos até à limpeza final. Não somos um bando
de justiceiros. Somos um grupo de justos. Infelizmente somos necessários e temos que usar a clandestinidade.
Em relação à Casa Pia, chegou a altura de dizermos "BASTA!" e denunciar a teia que construiu à volta de alguns cidadãos inocentes e que continua a ser tecida com os dados viciados de pessoas da Polícia Judiciária (constituídas em associação criminosa com ramificações a várias actividades ilícitas) e do Ministério Público. Os verdadeiros pedófilos e traficantes andam à solta na Casa Pia, no Governo, na Comunicação Social, na Magistratura e na Alta Sociedade. O processo chegou a uma situação insustentável e sinistra. Por isso decidimos actuar: por enquanto junto de altas entidades responsáveis. Seguidamente iremos para a Comunicação Social portuguesa e estrangeira. Comecemos por 1996. Uma brigada da PJ chefiada por Ana Paula descobre pedofilia no Parque Eduardo VII e nos Jerónimos com envolvimento preponderante de alunos da Casa Pia de várias idades. A actual coordenadora de investigação criminal Rosa Mota tentou parar a investigação dizendo a Ana Paula que esta era muito perigosa. Esta, no entanto, continuou e organizou um ficheiro dos miúdos. Repare-se que este ano já Pedro Strecht acompanhava os alunos da Casa Pia. Os miúdos mostraram casas no Restelo, Cascais e Coruche. Um deputado europeu
foi apanhado em flagrante. Ana Paula recebeu ordens para “esquecer o sujeito”. Não obedeceu totalmente e, como consequência, os elementos que trabalhavam com ela são perseguidos e acabam por pedir transferência. Mesmo assim, Ana Paula ainda descobriu muito de muitas figuras e filmes domésticos. Foi afastada da Brigada e posta na prateleira. (esta informação de que foi posta na prateleira nesta altura é real e por nós confirmada).
Quatro ou cinco anos mais tarde foi “apertada” pelo Dr. Rui Pereira, director do SIS, e pelo chefe Basílio, também do SIS, que teriam informações sobre o caso dos miúdos. Basílio queria elaborar um dossier que
estabelecesse a ligação entre políticos do PS, figuras ligadas a esse partido e à homossexualidade. Ele e colaboradores andavam a entrevistar miúdos e adolescentes nas zonas de prostituição masculina e nas cadeias. Chegavam a mostrar fotografias. Depois desse “aperto”, Ana Paula pediu a transferência para o terrorismo.
Depois de colocarem Ana Paula na prateleira, nomearam Dias André. Este enriqueceu rapidamente comprando mesmo uma moradia no valor de 100 mil contos. A sua ligação ao tráfico de droga “oficial” dentro da PJ e/ou chantagem com material pedófilo justificam plenamente o seu património actual (oficial e clandestino) que está muito acima do milhão de contos. Não esquecer que tem mesmo um processo de extorsão. Este património é no entanto inferior ao de Dias Costa (reformado tão depressa), ao do seu chefe Paulo Rebelo (vários milhões de contos) que é “afilhado” de Laborinho Lúcio, Luís Neves Baptista, Ilídio Neves, etc... Este é outro filme com actores que são comuns.
Quando foi nomeado, Dias André rapidamente mandou retirar o “dossier do Parque”. Entretanto desapareceu um conjunto de fotografias de miúdos nus numa residência em Cascais onde foi assassinado um indivíduo do jet-set (Burnay). Dias André terá no entanto guardado parte do ficheiro que está agora a tentar utilizar no Processo Casa Pia para forjar provas e para encontrar jovens para testemunharem com mentiras.
O que é notável é que Dias André foi suspenso por extorsão (trabalhando em conjunto com o seu irmão da PSP) e, mesmo suspenso, frequentou o curso para a Chefia. Dependendo (só em teoria porque ele próprio afirma que manda nela) da coordenadora Rosa Mota, pediram a esta para levantar a suspensão. Entre
outros, o Dr. Gonçalves Pereira e Bonina, o procurador Geral e adjunto Agostinho Homem e o juiz Trigo de Mesquita (sorteados para analisar os recursos de Carlos Cruz e Paulo Pedroso, como nos sorteios dos árbitros de futebol).
Foi o Dr. Fernando Negrão apoiado pela Dra. Leontina, que ainda é sub-directora, quem manteve a suspensão. Pagaria caro, mais tarde, pela mão do Dr. Cunha Rodrigues.
Dias André foi introduzido no meio jornalístico pelo Moita Flores e pelo inspector chefe Teixeira. Aí conhece a sobrinha de Cunha Rodrigues no Diário de Notícias (que vem a ser testemunha chave contra o Dr. Fernando Negrão), Jorge Soares do Correio da Manhã (hoje, neste jornal, o seu braço armado é Octávio Lopes com a cumplicidade de Octávio Ribeiro), Felícia Cabrita do Expresso e da SIC, Paula Carvalho do Público. Entretanto, um tal Câmara do Diário de Notícias foi identificado pelos miúdos. O caso foi abafado. A Paula casou com um elemento da Brigada e são visita da casa de Pedro Strecht.
A Felícia Cabrita dormindo com o inspector chefe Teixeira e com Orlando Romano foi autorizada a acompanhar a Brigada de Homicídios. Começa Felícia Cabrita (muito através da sedução como ela confessa publicamente) a ter responsabilidades e protagonismo na “criação” de factos e de histórias que
vêm a culminar no Processo Casa Pia, como braço direito de Dias André com quem anda frequentemente no carro da PJ e não só.
Depois de Cunha Rodrigues ter “abatido” Fernando negrão e esconder muitos processos de Alta Autoridade Contra a Corrupção (quando esta foi extinta) foi utilizando como chantagem sobre muitas pessoas da vida política, económica e financeira. Rosa Mota e Dias André são catapultados para o topo.
O Dr. Bonina faz uma reestruturação e, para surpresa de todos na PJ, Rosa Mota é colocada nos crimes sexuais sem qualquer experiência (o seu currículo vinha mais da colaboração com a Interpol). Fica nas mãos de Dias André que ela estranhamente leva consigo. Rapidamente é a marioneta daquele. Leva-o para todas as reuniões e é ele quem fala. Perdeu todo o respeito da PJ e é hoje motivo de galhofa, dela se contam várias histórias e anedotas nomeadamente sobre a sua vida sexual lésbica.
Dias André é um homem perigoso. Lança mão de todos os meios, principalmente os ilícitos, para atingir os seus fins. Desobedece livre e impunemente aos Chefes e Directores. Chegou a gabar-se de estar a fazer a cama à Sub-Directora Dra. Leontina, que foi muitos anos coordenadora dos crimes sexuais, inclusivamente quando aí trabalhava o agente Caetano (do processo de 1982 da casa de Jorge Ritto).
Caetano cumpriu entretanto oito anos de uma pena de doze por extorsão. Suspeita-se que recentemente tenha recebido bastante dinheiro de Dias André para dizer que os miúdos que referiram Carlos Cruz em 1981 eram credíveis.
Mas a história é outra: ele disse aos colegas mais antigos que em 1982 “os putos tinham tentado incriminar figuras públicas como o Carlos Cruz, mas era tudo mentira”. Ele até tinha conseguido identificar, segundo contou o indivíduo que se fazia passar por Carlos Cruz, porque achava graça que os miúdos o confundissem.
Dias André gosta de beber. E com os copos fala bastante. Foi com os copos que disse a quem o quis ouvir que “graças ao Moita Flores tinha encontrado no Alentejo um processo antigo que provava que o grande amigo e assistente de Carlos Cruz comia putos”. E com os copos disse a um colega que andava atrás do Carlos Cruz.
Em Janeiro de 2003 Dias André disse à Dra. Isabel Polónio que ia fazer prisões. Para isso ia “tirar o ar” às suas vítimas para elas reagirem. Os que se mexessem eram presos.
Nessa altura já Felícia Cabrita tinha o seu papel definido: criar algumas situações e controlar a publicação de notícias para intoxicar, baralhar para confundir. Também nessa altura Felícia teve encontro com o Engenheiro Paes do Amaral (ligações à Moderna, lavagem de dinheiro, ligações à Colômbia e homossexualidade). Tinha assim na mão a TVI e o Portugal Diário na Internet, que começou a contradizer o que tinha ouvido antes sobre a inocência de Carlos Cruz nos depoimentos que tinha obtido.
Pensa-se mesmo (não confirmado) que existem fotos de Paes do Amaral com miúdos. Por isso é chantageado. Paga e põe a TVI na jogada. Entrou em pânico quando soube que Sá Fernandes (avençado da TVI) ia ser advogado do apresentador. Ele, Dias André, João Guerra, Catalina Pestana e Octávio Lopes
(do Correio da Manhã) tentam retirar Sá Fernandes da defesa de Carlos Cruz.
As estratégias das três prisões de 31 de Janeiro:
Com Hugo Marçal foi usada a técnica de o assustar: várias ameaças pelo telefone. Mas ao contrário do que se esperava Marçal não fugiu. De Ferreira Dinis encarregou-se Felícia Cabrita, que levava dois plano:
pagou a um miúdo para bater á porta do médico. O miúdo receberia mais se chegasse a ter alguma intimidade com Dinis. Não resultou. E parece que há testemunhas que foram à PJ declarar que viram Felícia Cabrita pagar. Resta saber onde estão os depoimentos.
Felícia avançou para o plano B simulou que a estavam a tentar atropelar (como foi visto na SIC). O miúdo, assustado, confessa conhecer Felícia através de Dias André.
Quanto a Carlos Cruz, a Dra. Isabel Polónio deu conhecimento ao Director Dr. Artur Pereira, o que Dias André não esperava. Aquele convoca uma reunião para o dia 30 de Janeiro. O duo Rosa Mota/Dias André não levou o processo. Limitou-se a dizer que três testemunhas reconheciam Carlos Cruz e que o Ministério Público já tinha decidido passar os mandatos de detenção.
O Dr. Artur Pereira não engoliu, disse que as provas eram insuficientes e que a investigação devia prosseguir.
Também se falou de Políticos e Ministros e o Director Nacional foi informado. Dias André com a sua arrogância irritou o Dr. Artur Pereira, que deu uma ordem: nada de detenções, nada de vigilâncias ou seguimentos até prova credível.
Nessa noite, reuniram-se de emergência Rosa Mota, Dias André, Moita Flores e Felícia Cabrita. E ainda nessa noite Dias André reuniu-se com o Dr. Agostinho Homem, Procurador Geral Adjunto.
No dia 31, “o duo” vai falar com o Dr. João Guerra no DIAP. Fazem queixa da Direcção da PJ que dizem querer proteger Carlos Cruz. Nesse dia essa versão foi “vendida” ao Procurador Geral. Este resolve falar com o Director Nacional da PJ apenas na segunda-feira, já depois de feitas as detenções. O DIAP, depois de grandes discussões, avocou o processo e o Dr. Adelino Salvado (contra as instruções da ministra), com medo não se sabe de quem ou de quê, destaca funcionários. O Dr. João Guerra passa a ter instalações e
carros da PJ. Quando lhe são recusados mais meios ameaça a PJ acusando-a de colocar entraves à investigação. Não esquecer que é paranóico e esquizofrénico. Violento como prova a sua mulher que chegou a agredir enquanto grávida. O seu processo de divórcio é monumento ao sadismo. Tem um
estranho ascendente sobre Souto Moura. Não se sabe ainda porquê, mas o grupo PGR teme-o.
Na PJ neste momento sabe-se que a bronca vai estourar. E já há ratos a querer abandonar o barco.
Carlos Cruz foi preso no Algarve numa comédia inventada por Dias André, com aprovação de Rosa Mota: à porta de Carlos Cruz estava a vigiar o Inspector José Carlos Rualde. Quando viu o jipe sair com alguma bagagem deu o alerta que Carlos Cruz ia fugir. Como não conduz, só meia hora depois saiu uma moto de Lisboa com o Inspector Macatrão. Para recuperar o atraso, teve de ir a mais de 200 km/h. Rosa Mota avisou a GNR. Como mais tarde o Inspector quis desmentir que Carlos Cruz fosse a 200/250 km/h foi transferido da Brigada de Vigilâncias. A mota tem Via Verde e os telemóveis utilizados essa noite estão em nome da Polícia. Não sabemos se, como é normal, os extractos estão guardados ou se “desapareceram”.
A partir desse dia, Felícia Cabrita como estava planeado, selecciona as notícias e fontes mesmo as que não eram para ela publicar mas sim outros jornais: DN e Público (ver ligações atrás com jornalistas destes jornais). Assim, os “grandes movimentos de dinheiro para o Brasil”, referenciados a Felícia Cabrita por Carlos Moa, afinal eram impostos. “Cartões de crédito numa lista do FBI para pagar sites pedófilos pornográficos”. Existia um cartão em que dois nomes coincidem mas Dias André sabia que não era Carlos
Cruz e até já tinha consultado a UNICRE antes da detenção.
Quando Carlos Cruz foi interrogado pelo juiz Rui Teixeira, o Processo ainda não tinha as folhas todas. Tinham sido deixadas algumas que eram suposto corresponderem a depoimentos que o incriminassem e que ainda não tinham sido recolhidos. Nos 15 dias a seguir à detenção, desfilaram pela PJ dezenas de potenciais testemunhas a quem foi mostrada a fotografia de Carlos Cruz e perguntando se ele já os tinha “comido”. Essa quantidade comprova-se com as convocações ou os verbetes de entrada que são entregues à saída na segurança para arquivar. Se ninguém dez desaparecer o arquivo. E há os que entraram e saíram do carro de Dias André.
Depois, “aperfeiçoaram” os depoimentos dos que aceitaram dizer que sim. Esses vivem ou dormem em casa que a PJ tem permanentemente alugadas e no Centro de Estudos Judiciários. São treinados por Pedro Strecht. Outra figura central que está ameaçada. Nos depoimentos não há datas precisas para não correr o risco de nesses dias Carlos Cruz poder demonstrar que estava noutros sítios. Como não alinhou o Fábio (o “Joel” que denunciou o Bibi) foi marginalizado inclusive por Catalina Pestana e pelo próprio Bagão Felix.
Mas um nome que não aparece e que foi reconhecido foi o do juiz Caramelo, da Boa Hora. Gabaram-se mesmo que ele chegava a intervir em julgamentos e que os absolvia com medo que abrissem a boca. Curiosamente um dos grandes amigos do juiz Caramelo era o juiz Trigo de Mesquita.
Todos os prostitutos que passaram pela Casa Pia referiram-se a ela como um grande bordel.
Sabemos ainda que interrogatórios aos alunos da Casa Pia foram extremamente violentos ao contrário do que Pedro Namora anunciava. Alguns alunos recusaram-se a voltar à PJ devido a essa violência. Dias André usava a técnica de “o melhor é confessares porque o teu colega já confessou tudo”.
Assim como usavam a técnica do “bom polícia/mau polícia” a interrogar e ameaçar Carlos Silvino para ele afirmar que conhecia Carlos Cruz.
No início do plano puseram a hipótese de ser a casa de Carlos Cruz apontada como local dos abusos e orgias. Chegaram a procurar fotos do seu interior em revistas da especialidade. Desistiram porque era demasiado, vivendo ele com a mulher e um bebé. Na detenção cheia de falhas estas foram planeadas: ninguém verificou se ele levava remédios em quantidade suficiente, se levava passaporte ou dinheiro suficientes para evitar levantamentos que o denunciassem, se tinha agenda, se levava muita roupa, se lhe ficaram com o computador portátil e o que é que tinha o disco, se foram logo a casa dele.
Dias André considerou uma ideia brilhante não fazer nada disso. Assim podia sempre assumir como falha e que, graças a ela, a família tinha tido tempo, destruído provas e limpo o computador. E afirma: “só se fossemos loucos é que íamos fazer buscas e apreensões que iam estragar tudo.” Ainda por cima é ignorante porque não sabe que se pode ler ficheiros apagados.
Dias André tentou manipular fotos para conseguir algumas em que Carlos Cruz aparecesse com crianças. Inclusivamente elementos dos ficheiros do “Processo do Parque” que ele possui. Algumas fotos dessas estão a ser utilizadas. O Director Nacional foi informado da “destruição” dos ficheiros. A única testemunha é Dias André e eventualmente Rosa Mota. Belo material de chantagem e de extorsão em que Dias André é especialista. Além de droga, claro. Mas já lá iremos.
Por causa desta confusão toda uma rapariga pediu para sair da equipa. Anda tão assustada que nem fala com os colegas. Suspeita-se de ameaças do duo Dias André/Rosa Mota.
Nota: Moita Flores tem uma estranha ligação a Dias André. Por um lado toma medidas publicadas de defesa de Carlos Cruz. Por outro tem uma empresa para “limpar” crimes juntamente com o seu sócia e líder espiritual Marques Vidal. Um outro líder dele é um tal Santinho Cunha. Por exemplo na Alexandre Herculano há vários processos de corrupção que estão “congelados”. Os patrimónios de Moita Flores e Marques Vidal são incalculáveis. O primeiro acompanhou desde sempre este plano de Dias André, Rosa Mota e Felícia Cabrita. Parece-nos que tem alguma simpatia por Carlos Cruz mas deixou-o cair. O seu interesse neste caso era oferecer os serviços de “protecção” da sua empresa a políticos do PS. Tentou para isso falar várias vezes com Ferro Rodrigues. Como não conseguiu Paulo Pedroso está preso. Entretanto, foram mostradas aos miúdos fotos de João Soares e José Sócrates pelo menos. Suspeitamos que estes tenham pago para não irem fazer companhia a Pedroso, ao contrário de Ferro Rodrigues que, aliás, no plano inicial, é que seria detido em vez de Pedroso.
A ligação Dias André/Moita Flores vem de longe bem assim como a prestação de serviços desse a “limpar” crimes a bom preço. Veja-se o caso de Eurico de Melo a quem roubaram a pasta com cartas comprometedoras das suas actividades pedófilas e homossexuais.
Dias André e Moita Flores estavam entre os tipos que encontraram a mala. Quando o actual caso Casa Pia rebentou, Moita Flores apressou-se a escrever no Diário de Notícias que a mala era do Engenheiro Sousa Gomes e só continha em discurso. Porquê escrever o artigo que nem sequer estava inserido na crónica que tinha no DN? Para proteger o seu “cliente” Eurico de Melo!
Vamos então à outra história.
Já vimos que Carlos Cruz era alvo de Dias André. Este disse que o “ia apanhar” por tê-lo visto a chorar na televisão. Por outro lado as ligações embora pontuais a José Socrates (Euro 2004) e a João Soares (eleições para a Câmara de Lisboa) encaixam no campo político a desacreditar. Ele é afinal o homem errado, no tempo errado, no lugar errado. Está inocente.
Dias André, Rosa Mota e Catalina Pestana contam nisto tudo com a colaboração do Dr. Pedro Strecht. Não sabemos se ele também está a ser chantageado por Dias André, já que é homossexual com alguns comportamentos pedófilos. Mais do que um dos alunos que lhe passaram pelo consultório nestes últimos seis anos ou mais chamam-lhe paneleiro. Parece que casou há pouco tempo, à pressa, para disfarçar.
Paulo Pedroso é também um caso político planeado por uma certa direita e também para proteger Paulo Portas. Tudo leva a crer que é financiado por alguns pedófilos de peso (Engº Paes do Amaral, por exemplo, cujas ligações a Paulo Portas é antiga. Outro protector será o juiz Carlos Lobo que partilhou regularmente a cama com Portas). A falsa zanga de José Braga Gonçalves foi para desviar a atenção para “Paulo Portas Moderna”, para o branquear e foi combinada entre Braga Gonçalves e o assessor de Portas, Pedro Guerra, homem que conheceu no Independente e também com fortes ligações dentro do Correio da Manhã.
A notícia do Le Point é verdadeira: Catherine Deneuve é Paulo Portas e o outro ministro é Luis Filipe Pereira que se preparar para sair do Governo como fez Valente de Oliveira.
Bibi confessou a pessoa de sua confiança que Portas, Valente de Oliveira e Luis Filipe Pereira eram clientes de Pedro Namora até rebentar a bronca, principalmente às sextas-feiras. Namora arranjava-lhes jovens casapianos. A alcunha de Catherine Deneuve deve-se à cabeleira loira que Portas costumava ter no carro.
Dias André sabe que a zona de Bibi como angariador e distribuidor era mais o Parque Eduardo VII juntamente com as “testemunhas” João Paulo Lavaredas, Francisco Guerra, Mário Pompeu, Francisco Andrade e Márcio Necho. Todos prostitutos, proxenetas, traficantes de menores e alguns traficantes de
droga e toxicodependentes.
Consultando a ficha de Lavaredas na Casa Pia e na PJ onde tem cadastro (o inspector Fernando Baptista recebeu em Março/Abril de 2000 uma proposta de expulsão da Casa Pia) percebe-se que se trata de um jovem violento e perigoso. Mário Pompeu disse à mãe ter sido pago por Lavaredas para acusar Carlos Cruz e disse publicamente que também iria receber para acusar Paulo Portas. Márcio Necho conhece de facto Jorge Ritto mas nunca viu Carlos Cruz nestas actividades. Mantém contactos estreitos com Dias André, enquanto Francisco Guerra visita com alguma frequência Bibi para chantagear. Entre chantagens, interrogatórios com ameaças de pena máxima e drogas, Dias André e Rosa Mota mostravam a Bibi fotos de Valente de Oliveira, Narana Coissoró e Mota Amaral, tudo com a cumplicidade do advogado José Martins, preparam-se para obter um parecer psiquiátrico que o dê como incapaz. Elementos da PJ testemunharão a seu favor. É que Bibi não é um fim. É apenas um meio que está a falhar porque não diz os nomes que eles querem.
O Dr. José Martins para ganhar fama e porque está muito bem pago pelas pessoas que financiam estas operações todas (há muito dinheiro da droga). É cúmplice: insiste que Bibi deve voltar a ser internado em Caxias, para o drogarem. Drogado, dirá ou assinará o que Rosa Mota e Dias André quiserem.
Depois é dado como incapaz, internado e sofre pena mínima. O médico do EPPJ tem-se oposto a esse internamento. Não se sabe até quando aguentará!
Voltando a Paulo Portas. Mais uma vez funciona a “protecção” de Marques Vidal e Moita Flores (este já esteve ligado à Moderna e é maçom), o facto é que não aparece nenhum depoimento a acusar Paulo Portas. Nem o prometido por Mário Pompeu. A troco de que pagamento? Os dois, Vidal e Flores, têm a seu
cargo (e bem pagos) a preparação de vários aspectos de segurança para o 2004! E aqui entra outro personagem que com eles colabora: Paulo Bernardino que foi da DINFO (actual SIEDM). Controla mais informação do que o próprio Caimoto Duarte. Dias André foi motorista de Paulo Bernardino e os dois contactam frequentemente para estabelecer estratégias.
Pedro Namora era, até pelo menos há poucos meses, angariador de jovens casapianos para figuras importantes. O que é lógico: só um maluco é que se ia por nas mãos de um básico como é Carlos Silvino. Era um risco altíssimo.
Com Namora há segurança.
Entretanto ninguém se admire se um Marques Vidal for o próximo Director do SIS. O “polvo” fica a controlar tudo. Cunha Rodrigues não faria melhor.
Conclusão: o processo está forjado. E mesmo pessoas bem informadas até o dizem calmamente à mesa de restaurantes. Há pessoas inocentes presas. Não sabemos se o Dr. João Guerra é cúmplice ou manipulado. Com as suas obsessões é facilmente manobrável. O juiz Rui Teixeira é o enganado. Será o último a saber. As testemunhas são falsas, mentirosas, treinadas e pagas com o dinheiro da droga, as duas moedas que também pagam Felícia Cabrita. Ela é, como é público, alcoólica e cocainómana em adiantado estado de dependência. Daí as suas intimidades com Pinto Balsemão de quem também é fornecedora.
Um dos coordenadores é Dias André com currículo impressionante:
1. Falsificação de provas
2. Destruição de provas
3. Extorsão
4. Corrupção
5. Desobediência às chefias
6. Ligações ao tráfico de droga.
A droga é outra história muito completa. É outro “polvo” e não acabou com a suspensão de dezena e meia de agentes da PJ. Estamos atentos e poderá ser o tema do nosso próximo documento. Mas a bronca vai estoirar em breve apesar do esforço para manter a Casa Pia na ribalta. Nem deve ser necessária a nossa intervenção.
Para abrir o apetite e alertar as entidades máximas deixamos algumas pistas:
- Vários barcos vão a Marrocos comprar droga. Tudo pago pela PJ.
- Há civis envolvidos como agentes infiltrados mas provocadores, na distribuição.
- Fazem-se apreensões espectaculares junto dos compradores que são angariados pelo “infiltrado”. (Setúbal e Aveiro são exemplos famosos). A imagem da PJ é de “grande eficácia”.
- Desviam-se alguns quilos antes de chegar ao armazém. É uma espécie de comissão para a equipa que “investiga com sucesso”. É a herança operacional de Dias Costa e os seus herdeiros são Paulo Rebelo, “afilhado” de Laborinho Lúcio e chefe de Dias André, Ilidio Neves Luís, Luís Neves Baptista, etc...
Quem é um tal de Victor Ferreira, civil infiltrado, íntimo de Paulo Rebelo de quem chega a conduzir o Alfa Romeu? A quem pertence o armazém da PJ, na Lourinhã?
GOVD
Grupo Operacional de Vigilância Democrática"
de justiceiros. Somos um grupo de justos. Infelizmente somos necessários e temos que usar a clandestinidade.
Em relação à Casa Pia, chegou a altura de dizermos "BASTA!" e denunciar a teia que construiu à volta de alguns cidadãos inocentes e que continua a ser tecida com os dados viciados de pessoas da Polícia Judiciária (constituídas em associação criminosa com ramificações a várias actividades ilícitas) e do Ministério Público. Os verdadeiros pedófilos e traficantes andam à solta na Casa Pia, no Governo, na Comunicação Social, na Magistratura e na Alta Sociedade. O processo chegou a uma situação insustentável e sinistra. Por isso decidimos actuar: por enquanto junto de altas entidades responsáveis. Seguidamente iremos para a Comunicação Social portuguesa e estrangeira. Comecemos por 1996. Uma brigada da PJ chefiada por Ana Paula descobre pedofilia no Parque Eduardo VII e nos Jerónimos com envolvimento preponderante de alunos da Casa Pia de várias idades. A actual coordenadora de investigação criminal Rosa Mota tentou parar a investigação dizendo a Ana Paula que esta era muito perigosa. Esta, no entanto, continuou e organizou um ficheiro dos miúdos. Repare-se que este ano já Pedro Strecht acompanhava os alunos da Casa Pia. Os miúdos mostraram casas no Restelo, Cascais e Coruche. Um deputado europeu
foi apanhado em flagrante. Ana Paula recebeu ordens para “esquecer o sujeito”. Não obedeceu totalmente e, como consequência, os elementos que trabalhavam com ela são perseguidos e acabam por pedir transferência. Mesmo assim, Ana Paula ainda descobriu muito de muitas figuras e filmes domésticos. Foi afastada da Brigada e posta na prateleira. (esta informação de que foi posta na prateleira nesta altura é real e por nós confirmada).
Quatro ou cinco anos mais tarde foi “apertada” pelo Dr. Rui Pereira, director do SIS, e pelo chefe Basílio, também do SIS, que teriam informações sobre o caso dos miúdos. Basílio queria elaborar um dossier que
estabelecesse a ligação entre políticos do PS, figuras ligadas a esse partido e à homossexualidade. Ele e colaboradores andavam a entrevistar miúdos e adolescentes nas zonas de prostituição masculina e nas cadeias. Chegavam a mostrar fotografias. Depois desse “aperto”, Ana Paula pediu a transferência para o terrorismo.
Depois de colocarem Ana Paula na prateleira, nomearam Dias André. Este enriqueceu rapidamente comprando mesmo uma moradia no valor de 100 mil contos. A sua ligação ao tráfico de droga “oficial” dentro da PJ e/ou chantagem com material pedófilo justificam plenamente o seu património actual (oficial e clandestino) que está muito acima do milhão de contos. Não esquecer que tem mesmo um processo de extorsão. Este património é no entanto inferior ao de Dias Costa (reformado tão depressa), ao do seu chefe Paulo Rebelo (vários milhões de contos) que é “afilhado” de Laborinho Lúcio, Luís Neves Baptista, Ilídio Neves, etc... Este é outro filme com actores que são comuns.
Quando foi nomeado, Dias André rapidamente mandou retirar o “dossier do Parque”. Entretanto desapareceu um conjunto de fotografias de miúdos nus numa residência em Cascais onde foi assassinado um indivíduo do jet-set (Burnay). Dias André terá no entanto guardado parte do ficheiro que está agora a tentar utilizar no Processo Casa Pia para forjar provas e para encontrar jovens para testemunharem com mentiras.
O que é notável é que Dias André foi suspenso por extorsão (trabalhando em conjunto com o seu irmão da PSP) e, mesmo suspenso, frequentou o curso para a Chefia. Dependendo (só em teoria porque ele próprio afirma que manda nela) da coordenadora Rosa Mota, pediram a esta para levantar a suspensão. Entre
outros, o Dr. Gonçalves Pereira e Bonina, o procurador Geral e adjunto Agostinho Homem e o juiz Trigo de Mesquita (sorteados para analisar os recursos de Carlos Cruz e Paulo Pedroso, como nos sorteios dos árbitros de futebol).
Foi o Dr. Fernando Negrão apoiado pela Dra. Leontina, que ainda é sub-directora, quem manteve a suspensão. Pagaria caro, mais tarde, pela mão do Dr. Cunha Rodrigues.
Dias André foi introduzido no meio jornalístico pelo Moita Flores e pelo inspector chefe Teixeira. Aí conhece a sobrinha de Cunha Rodrigues no Diário de Notícias (que vem a ser testemunha chave contra o Dr. Fernando Negrão), Jorge Soares do Correio da Manhã (hoje, neste jornal, o seu braço armado é Octávio Lopes com a cumplicidade de Octávio Ribeiro), Felícia Cabrita do Expresso e da SIC, Paula Carvalho do Público. Entretanto, um tal Câmara do Diário de Notícias foi identificado pelos miúdos. O caso foi abafado. A Paula casou com um elemento da Brigada e são visita da casa de Pedro Strecht.
A Felícia Cabrita dormindo com o inspector chefe Teixeira e com Orlando Romano foi autorizada a acompanhar a Brigada de Homicídios. Começa Felícia Cabrita (muito através da sedução como ela confessa publicamente) a ter responsabilidades e protagonismo na “criação” de factos e de histórias que
vêm a culminar no Processo Casa Pia, como braço direito de Dias André com quem anda frequentemente no carro da PJ e não só.
Depois de Cunha Rodrigues ter “abatido” Fernando negrão e esconder muitos processos de Alta Autoridade Contra a Corrupção (quando esta foi extinta) foi utilizando como chantagem sobre muitas pessoas da vida política, económica e financeira. Rosa Mota e Dias André são catapultados para o topo.
O Dr. Bonina faz uma reestruturação e, para surpresa de todos na PJ, Rosa Mota é colocada nos crimes sexuais sem qualquer experiência (o seu currículo vinha mais da colaboração com a Interpol). Fica nas mãos de Dias André que ela estranhamente leva consigo. Rapidamente é a marioneta daquele. Leva-o para todas as reuniões e é ele quem fala. Perdeu todo o respeito da PJ e é hoje motivo de galhofa, dela se contam várias histórias e anedotas nomeadamente sobre a sua vida sexual lésbica.
Dias André é um homem perigoso. Lança mão de todos os meios, principalmente os ilícitos, para atingir os seus fins. Desobedece livre e impunemente aos Chefes e Directores. Chegou a gabar-se de estar a fazer a cama à Sub-Directora Dra. Leontina, que foi muitos anos coordenadora dos crimes sexuais, inclusivamente quando aí trabalhava o agente Caetano (do processo de 1982 da casa de Jorge Ritto).
Caetano cumpriu entretanto oito anos de uma pena de doze por extorsão. Suspeita-se que recentemente tenha recebido bastante dinheiro de Dias André para dizer que os miúdos que referiram Carlos Cruz em 1981 eram credíveis.
Mas a história é outra: ele disse aos colegas mais antigos que em 1982 “os putos tinham tentado incriminar figuras públicas como o Carlos Cruz, mas era tudo mentira”. Ele até tinha conseguido identificar, segundo contou o indivíduo que se fazia passar por Carlos Cruz, porque achava graça que os miúdos o confundissem.
Dias André gosta de beber. E com os copos fala bastante. Foi com os copos que disse a quem o quis ouvir que “graças ao Moita Flores tinha encontrado no Alentejo um processo antigo que provava que o grande amigo e assistente de Carlos Cruz comia putos”. E com os copos disse a um colega que andava atrás do Carlos Cruz.
Em Janeiro de 2003 Dias André disse à Dra. Isabel Polónio que ia fazer prisões. Para isso ia “tirar o ar” às suas vítimas para elas reagirem. Os que se mexessem eram presos.
Nessa altura já Felícia Cabrita tinha o seu papel definido: criar algumas situações e controlar a publicação de notícias para intoxicar, baralhar para confundir. Também nessa altura Felícia teve encontro com o Engenheiro Paes do Amaral (ligações à Moderna, lavagem de dinheiro, ligações à Colômbia e homossexualidade). Tinha assim na mão a TVI e o Portugal Diário na Internet, que começou a contradizer o que tinha ouvido antes sobre a inocência de Carlos Cruz nos depoimentos que tinha obtido.
Pensa-se mesmo (não confirmado) que existem fotos de Paes do Amaral com miúdos. Por isso é chantageado. Paga e põe a TVI na jogada. Entrou em pânico quando soube que Sá Fernandes (avençado da TVI) ia ser advogado do apresentador. Ele, Dias André, João Guerra, Catalina Pestana e Octávio Lopes
(do Correio da Manhã) tentam retirar Sá Fernandes da defesa de Carlos Cruz.
As estratégias das três prisões de 31 de Janeiro:
Com Hugo Marçal foi usada a técnica de o assustar: várias ameaças pelo telefone. Mas ao contrário do que se esperava Marçal não fugiu. De Ferreira Dinis encarregou-se Felícia Cabrita, que levava dois plano:
pagou a um miúdo para bater á porta do médico. O miúdo receberia mais se chegasse a ter alguma intimidade com Dinis. Não resultou. E parece que há testemunhas que foram à PJ declarar que viram Felícia Cabrita pagar. Resta saber onde estão os depoimentos.
Felícia avançou para o plano B simulou que a estavam a tentar atropelar (como foi visto na SIC). O miúdo, assustado, confessa conhecer Felícia através de Dias André.
Quanto a Carlos Cruz, a Dra. Isabel Polónio deu conhecimento ao Director Dr. Artur Pereira, o que Dias André não esperava. Aquele convoca uma reunião para o dia 30 de Janeiro. O duo Rosa Mota/Dias André não levou o processo. Limitou-se a dizer que três testemunhas reconheciam Carlos Cruz e que o Ministério Público já tinha decidido passar os mandatos de detenção.
O Dr. Artur Pereira não engoliu, disse que as provas eram insuficientes e que a investigação devia prosseguir.
Também se falou de Políticos e Ministros e o Director Nacional foi informado. Dias André com a sua arrogância irritou o Dr. Artur Pereira, que deu uma ordem: nada de detenções, nada de vigilâncias ou seguimentos até prova credível.
Nessa noite, reuniram-se de emergência Rosa Mota, Dias André, Moita Flores e Felícia Cabrita. E ainda nessa noite Dias André reuniu-se com o Dr. Agostinho Homem, Procurador Geral Adjunto.
No dia 31, “o duo” vai falar com o Dr. João Guerra no DIAP. Fazem queixa da Direcção da PJ que dizem querer proteger Carlos Cruz. Nesse dia essa versão foi “vendida” ao Procurador Geral. Este resolve falar com o Director Nacional da PJ apenas na segunda-feira, já depois de feitas as detenções. O DIAP, depois de grandes discussões, avocou o processo e o Dr. Adelino Salvado (contra as instruções da ministra), com medo não se sabe de quem ou de quê, destaca funcionários. O Dr. João Guerra passa a ter instalações e
carros da PJ. Quando lhe são recusados mais meios ameaça a PJ acusando-a de colocar entraves à investigação. Não esquecer que é paranóico e esquizofrénico. Violento como prova a sua mulher que chegou a agredir enquanto grávida. O seu processo de divórcio é monumento ao sadismo. Tem um
estranho ascendente sobre Souto Moura. Não se sabe ainda porquê, mas o grupo PGR teme-o.
Na PJ neste momento sabe-se que a bronca vai estourar. E já há ratos a querer abandonar o barco.
Carlos Cruz foi preso no Algarve numa comédia inventada por Dias André, com aprovação de Rosa Mota: à porta de Carlos Cruz estava a vigiar o Inspector José Carlos Rualde. Quando viu o jipe sair com alguma bagagem deu o alerta que Carlos Cruz ia fugir. Como não conduz, só meia hora depois saiu uma moto de Lisboa com o Inspector Macatrão. Para recuperar o atraso, teve de ir a mais de 200 km/h. Rosa Mota avisou a GNR. Como mais tarde o Inspector quis desmentir que Carlos Cruz fosse a 200/250 km/h foi transferido da Brigada de Vigilâncias. A mota tem Via Verde e os telemóveis utilizados essa noite estão em nome da Polícia. Não sabemos se, como é normal, os extractos estão guardados ou se “desapareceram”.
A partir desse dia, Felícia Cabrita como estava planeado, selecciona as notícias e fontes mesmo as que não eram para ela publicar mas sim outros jornais: DN e Público (ver ligações atrás com jornalistas destes jornais). Assim, os “grandes movimentos de dinheiro para o Brasil”, referenciados a Felícia Cabrita por Carlos Moa, afinal eram impostos. “Cartões de crédito numa lista do FBI para pagar sites pedófilos pornográficos”. Existia um cartão em que dois nomes coincidem mas Dias André sabia que não era Carlos
Cruz e até já tinha consultado a UNICRE antes da detenção.
Quando Carlos Cruz foi interrogado pelo juiz Rui Teixeira, o Processo ainda não tinha as folhas todas. Tinham sido deixadas algumas que eram suposto corresponderem a depoimentos que o incriminassem e que ainda não tinham sido recolhidos. Nos 15 dias a seguir à detenção, desfilaram pela PJ dezenas de potenciais testemunhas a quem foi mostrada a fotografia de Carlos Cruz e perguntando se ele já os tinha “comido”. Essa quantidade comprova-se com as convocações ou os verbetes de entrada que são entregues à saída na segurança para arquivar. Se ninguém dez desaparecer o arquivo. E há os que entraram e saíram do carro de Dias André.
Depois, “aperfeiçoaram” os depoimentos dos que aceitaram dizer que sim. Esses vivem ou dormem em casa que a PJ tem permanentemente alugadas e no Centro de Estudos Judiciários. São treinados por Pedro Strecht. Outra figura central que está ameaçada. Nos depoimentos não há datas precisas para não correr o risco de nesses dias Carlos Cruz poder demonstrar que estava noutros sítios. Como não alinhou o Fábio (o “Joel” que denunciou o Bibi) foi marginalizado inclusive por Catalina Pestana e pelo próprio Bagão Felix.
Mas um nome que não aparece e que foi reconhecido foi o do juiz Caramelo, da Boa Hora. Gabaram-se mesmo que ele chegava a intervir em julgamentos e que os absolvia com medo que abrissem a boca. Curiosamente um dos grandes amigos do juiz Caramelo era o juiz Trigo de Mesquita.
Todos os prostitutos que passaram pela Casa Pia referiram-se a ela como um grande bordel.
Sabemos ainda que interrogatórios aos alunos da Casa Pia foram extremamente violentos ao contrário do que Pedro Namora anunciava. Alguns alunos recusaram-se a voltar à PJ devido a essa violência. Dias André usava a técnica de “o melhor é confessares porque o teu colega já confessou tudo”.
Assim como usavam a técnica do “bom polícia/mau polícia” a interrogar e ameaçar Carlos Silvino para ele afirmar que conhecia Carlos Cruz.
No início do plano puseram a hipótese de ser a casa de Carlos Cruz apontada como local dos abusos e orgias. Chegaram a procurar fotos do seu interior em revistas da especialidade. Desistiram porque era demasiado, vivendo ele com a mulher e um bebé. Na detenção cheia de falhas estas foram planeadas: ninguém verificou se ele levava remédios em quantidade suficiente, se levava passaporte ou dinheiro suficientes para evitar levantamentos que o denunciassem, se tinha agenda, se levava muita roupa, se lhe ficaram com o computador portátil e o que é que tinha o disco, se foram logo a casa dele.
Dias André considerou uma ideia brilhante não fazer nada disso. Assim podia sempre assumir como falha e que, graças a ela, a família tinha tido tempo, destruído provas e limpo o computador. E afirma: “só se fossemos loucos é que íamos fazer buscas e apreensões que iam estragar tudo.” Ainda por cima é ignorante porque não sabe que se pode ler ficheiros apagados.
Dias André tentou manipular fotos para conseguir algumas em que Carlos Cruz aparecesse com crianças. Inclusivamente elementos dos ficheiros do “Processo do Parque” que ele possui. Algumas fotos dessas estão a ser utilizadas. O Director Nacional foi informado da “destruição” dos ficheiros. A única testemunha é Dias André e eventualmente Rosa Mota. Belo material de chantagem e de extorsão em que Dias André é especialista. Além de droga, claro. Mas já lá iremos.
Por causa desta confusão toda uma rapariga pediu para sair da equipa. Anda tão assustada que nem fala com os colegas. Suspeita-se de ameaças do duo Dias André/Rosa Mota.
Nota: Moita Flores tem uma estranha ligação a Dias André. Por um lado toma medidas publicadas de defesa de Carlos Cruz. Por outro tem uma empresa para “limpar” crimes juntamente com o seu sócia e líder espiritual Marques Vidal. Um outro líder dele é um tal Santinho Cunha. Por exemplo na Alexandre Herculano há vários processos de corrupção que estão “congelados”. Os patrimónios de Moita Flores e Marques Vidal são incalculáveis. O primeiro acompanhou desde sempre este plano de Dias André, Rosa Mota e Felícia Cabrita. Parece-nos que tem alguma simpatia por Carlos Cruz mas deixou-o cair. O seu interesse neste caso era oferecer os serviços de “protecção” da sua empresa a políticos do PS. Tentou para isso falar várias vezes com Ferro Rodrigues. Como não conseguiu Paulo Pedroso está preso. Entretanto, foram mostradas aos miúdos fotos de João Soares e José Sócrates pelo menos. Suspeitamos que estes tenham pago para não irem fazer companhia a Pedroso, ao contrário de Ferro Rodrigues que, aliás, no plano inicial, é que seria detido em vez de Pedroso.
A ligação Dias André/Moita Flores vem de longe bem assim como a prestação de serviços desse a “limpar” crimes a bom preço. Veja-se o caso de Eurico de Melo a quem roubaram a pasta com cartas comprometedoras das suas actividades pedófilas e homossexuais.
Dias André e Moita Flores estavam entre os tipos que encontraram a mala. Quando o actual caso Casa Pia rebentou, Moita Flores apressou-se a escrever no Diário de Notícias que a mala era do Engenheiro Sousa Gomes e só continha em discurso. Porquê escrever o artigo que nem sequer estava inserido na crónica que tinha no DN? Para proteger o seu “cliente” Eurico de Melo!
Vamos então à outra história.
Já vimos que Carlos Cruz era alvo de Dias André. Este disse que o “ia apanhar” por tê-lo visto a chorar na televisão. Por outro lado as ligações embora pontuais a José Socrates (Euro 2004) e a João Soares (eleições para a Câmara de Lisboa) encaixam no campo político a desacreditar. Ele é afinal o homem errado, no tempo errado, no lugar errado. Está inocente.
Dias André, Rosa Mota e Catalina Pestana contam nisto tudo com a colaboração do Dr. Pedro Strecht. Não sabemos se ele também está a ser chantageado por Dias André, já que é homossexual com alguns comportamentos pedófilos. Mais do que um dos alunos que lhe passaram pelo consultório nestes últimos seis anos ou mais chamam-lhe paneleiro. Parece que casou há pouco tempo, à pressa, para disfarçar.
Paulo Pedroso é também um caso político planeado por uma certa direita e também para proteger Paulo Portas. Tudo leva a crer que é financiado por alguns pedófilos de peso (Engº Paes do Amaral, por exemplo, cujas ligações a Paulo Portas é antiga. Outro protector será o juiz Carlos Lobo que partilhou regularmente a cama com Portas). A falsa zanga de José Braga Gonçalves foi para desviar a atenção para “Paulo Portas Moderna”, para o branquear e foi combinada entre Braga Gonçalves e o assessor de Portas, Pedro Guerra, homem que conheceu no Independente e também com fortes ligações dentro do Correio da Manhã.
A notícia do Le Point é verdadeira: Catherine Deneuve é Paulo Portas e o outro ministro é Luis Filipe Pereira que se preparar para sair do Governo como fez Valente de Oliveira.
Bibi confessou a pessoa de sua confiança que Portas, Valente de Oliveira e Luis Filipe Pereira eram clientes de Pedro Namora até rebentar a bronca, principalmente às sextas-feiras. Namora arranjava-lhes jovens casapianos. A alcunha de Catherine Deneuve deve-se à cabeleira loira que Portas costumava ter no carro.
Dias André sabe que a zona de Bibi como angariador e distribuidor era mais o Parque Eduardo VII juntamente com as “testemunhas” João Paulo Lavaredas, Francisco Guerra, Mário Pompeu, Francisco Andrade e Márcio Necho. Todos prostitutos, proxenetas, traficantes de menores e alguns traficantes de
droga e toxicodependentes.
Consultando a ficha de Lavaredas na Casa Pia e na PJ onde tem cadastro (o inspector Fernando Baptista recebeu em Março/Abril de 2000 uma proposta de expulsão da Casa Pia) percebe-se que se trata de um jovem violento e perigoso. Mário Pompeu disse à mãe ter sido pago por Lavaredas para acusar Carlos Cruz e disse publicamente que também iria receber para acusar Paulo Portas. Márcio Necho conhece de facto Jorge Ritto mas nunca viu Carlos Cruz nestas actividades. Mantém contactos estreitos com Dias André, enquanto Francisco Guerra visita com alguma frequência Bibi para chantagear. Entre chantagens, interrogatórios com ameaças de pena máxima e drogas, Dias André e Rosa Mota mostravam a Bibi fotos de Valente de Oliveira, Narana Coissoró e Mota Amaral, tudo com a cumplicidade do advogado José Martins, preparam-se para obter um parecer psiquiátrico que o dê como incapaz. Elementos da PJ testemunharão a seu favor. É que Bibi não é um fim. É apenas um meio que está a falhar porque não diz os nomes que eles querem.
O Dr. José Martins para ganhar fama e porque está muito bem pago pelas pessoas que financiam estas operações todas (há muito dinheiro da droga). É cúmplice: insiste que Bibi deve voltar a ser internado em Caxias, para o drogarem. Drogado, dirá ou assinará o que Rosa Mota e Dias André quiserem.
Depois é dado como incapaz, internado e sofre pena mínima. O médico do EPPJ tem-se oposto a esse internamento. Não se sabe até quando aguentará!
Voltando a Paulo Portas. Mais uma vez funciona a “protecção” de Marques Vidal e Moita Flores (este já esteve ligado à Moderna e é maçom), o facto é que não aparece nenhum depoimento a acusar Paulo Portas. Nem o prometido por Mário Pompeu. A troco de que pagamento? Os dois, Vidal e Flores, têm a seu
cargo (e bem pagos) a preparação de vários aspectos de segurança para o 2004! E aqui entra outro personagem que com eles colabora: Paulo Bernardino que foi da DINFO (actual SIEDM). Controla mais informação do que o próprio Caimoto Duarte. Dias André foi motorista de Paulo Bernardino e os dois contactam frequentemente para estabelecer estratégias.
Pedro Namora era, até pelo menos há poucos meses, angariador de jovens casapianos para figuras importantes. O que é lógico: só um maluco é que se ia por nas mãos de um básico como é Carlos Silvino. Era um risco altíssimo.
Com Namora há segurança.
Entretanto ninguém se admire se um Marques Vidal for o próximo Director do SIS. O “polvo” fica a controlar tudo. Cunha Rodrigues não faria melhor.
Conclusão: o processo está forjado. E mesmo pessoas bem informadas até o dizem calmamente à mesa de restaurantes. Há pessoas inocentes presas. Não sabemos se o Dr. João Guerra é cúmplice ou manipulado. Com as suas obsessões é facilmente manobrável. O juiz Rui Teixeira é o enganado. Será o último a saber. As testemunhas são falsas, mentirosas, treinadas e pagas com o dinheiro da droga, as duas moedas que também pagam Felícia Cabrita. Ela é, como é público, alcoólica e cocainómana em adiantado estado de dependência. Daí as suas intimidades com Pinto Balsemão de quem também é fornecedora.
Um dos coordenadores é Dias André com currículo impressionante:
1. Falsificação de provas
2. Destruição de provas
3. Extorsão
4. Corrupção
5. Desobediência às chefias
6. Ligações ao tráfico de droga.
A droga é outra história muito completa. É outro “polvo” e não acabou com a suspensão de dezena e meia de agentes da PJ. Estamos atentos e poderá ser o tema do nosso próximo documento. Mas a bronca vai estoirar em breve apesar do esforço para manter a Casa Pia na ribalta. Nem deve ser necessária a nossa intervenção.
Para abrir o apetite e alertar as entidades máximas deixamos algumas pistas:
- Vários barcos vão a Marrocos comprar droga. Tudo pago pela PJ.
- Há civis envolvidos como agentes infiltrados mas provocadores, na distribuição.
- Fazem-se apreensões espectaculares junto dos compradores que são angariados pelo “infiltrado”. (Setúbal e Aveiro são exemplos famosos). A imagem da PJ é de “grande eficácia”.
- Desviam-se alguns quilos antes de chegar ao armazém. É uma espécie de comissão para a equipa que “investiga com sucesso”. É a herança operacional de Dias Costa e os seus herdeiros são Paulo Rebelo, “afilhado” de Laborinho Lúcio e chefe de Dias André, Ilidio Neves Luís, Luís Neves Baptista, etc...
Quem é um tal de Victor Ferreira, civil infiltrado, íntimo de Paulo Rebelo de quem chega a conduzir o Alfa Romeu? A quem pertence o armazém da PJ, na Lourinhã?
GOVD
Grupo Operacional de Vigilância Democrática"
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