MIALA A VISTA DO ENVENENADO NA PRISÃO E
ARRISCA-SE A MORRER COMO AGOSTINHO NETO OU COMO ESPIÃO RUSSO ALEXADER
LITYINENKO.
O princípio do fim do director dos SIE
está próximo e começou há dois anos,
altura em que Miala, como Gerneral do SIE, apresentou ao Presidente José Eduardo
dos Santos elementos que comprovavam que António Van-Dunem «Toninho»,
secretário do Conselho de Ministros, se preparava para se «abotoar» com parte
substancial dos 5 biliões de dólares emprestados pela China, onde envolvem onde
no mesmo contrato reza também a entrada de 4 milhões de cidadãos chineses a
Angola para um prazo de 30 Anos. «Toninho» e Carlos Feijó, chefe da Casa Civil
do presidente, foram exonerados. «Kopelipa» entendeu a acção de Miala como um
ataque a familia Van-Dunem, onde o próprio presidente José Eduardo dos Santos
pertence e, procurou o apoio do General José Maria, inimigo mortal de Miala, a moveu
uma guerra sem tréguas ao homem forte dos SIE, tendo contado, também, com a
opinião «anti-Miala» de muitas outras figuras da «nomenklatura angolana tais
como do actual Primeiro-ministro e do primeiro ministro-adjunto» que entendiam
que estaria ali «um temível precedente para futuras demandas da
"secreta" externa sobre eles próprios.
O Temor de Fernando da Piedade
“Nando”, Hegino Carneiro e outros, advinha de os homens de Miala pudessem um
dia obter também provas comprometedoras de falcatruas em que tenham estado
envolvidos ao longo dos anos, fazê-las chegar ao presidente e, desta maneira, discubrir-se
o onde orignaram os milhões de dólares que os levou a criar bancos, empresas,
etc, etc. e acabarem como acabou Van-Dunem». Informações de pessoas familiares e
membros do MPLA, afirmam que José Eduardo dos Santos, é primo de Kopelipa, e
também em círculos familiarias, José Eduardo dos Santos é Chamado de “José
Eduardo dos Santos Van-Dunem” e enquanto no poder José Eduardo dos Santos
respeitou a família Van-Dunem onde foi criado.
Pessoas mais idóneas conhecem que, Morte de
Agostinho Neto, então presidente da Republica, falecido na antiga URSS, não
morreu de câncer mais, assegura-se de Júri que, após o assassinato de José
Van-Dunem (morto pela suposta intentona de golpe de estado provado pelo próprio
MPLA) em 1977, José Eduardo dos Santos, familiar do grupo Van-Dunem e já
formado na URSS obedeceu a ordem de eliminar António Agostinho Neto, então
presidente de Angola, para ocupar o poder e para que se continuasse com a
nomenklatura “ Van-Dunem” (de descendentes são tomenses) o que se deu até ao
dia de hoje. Assim, Miala, por se envolver em investigações de desvio dos
milhares de dólares, foi conotado pela “nomenklatura” e acusado posteriormente de
estar a preparar um «golpe de Estado para destituir e assassinar o presidente»
angolano. Miala foi afastado da chefia da «secreta» externa do país. Mais
agora, começa a ficar claro que, afinal, a alegada «conspiração» não passou de
uma «intriga política» elaborada por dois inimigos «de estimação» de Miala: os
generais Hélder Dias «Kopelipa» e José Maria, assessores da Presidência da
República, com o auxílio do «vice» dos SIE, brigadeiro Veríssimo da Costa.
Fontes conhecedoras do caso garantem
que a trama teve a conivência do próprio José Eduardo dos Santos, como forma de
o afastar da família da nomenklatura. Contudo, José Eduardo nunca se pronunciou
para confirmar a sua participação no Trama, temendo que Miala, enquanto em vida,
abra a boca e fale de segredos estado que envolveram José Eduardo dos Santos
invadir Costa de Marfim onde morrem onde dos 45.000 soldados so regressaram
15.000, dos assassinatos de vários angolanos tais como do Mfulupinga Lando
Victor, dos milhões de dólares que o mesmo retira dos confres do Estado para
abrir Bancos para suas filhas, empresas de telecomunicações e propriedades de
mais de 9 bilhões de dólares no exterior, etc. etc.
A Aliança do Eduardo dos Santos e os
seus Assessores tornou-se em «aliança circunstancial» fazendo tudo para
desacreditar Miala junto da comunidade nacional e internacional, dizendo que
era intriga do chefe dos SIE, e conseguiram impor ao uma fórmula para que o
assunto fosse resolvido familiarmente e fora dos tribunais. Como sempre em
casos de assassinato JES não se pronunciou publicamente, o que sempre o tornou
característica peculiar para não manchar a sua imagem, formula que lhe vale até
agora a não ser culpado de tudo que acontece nestes casos. Nesta luta contra Miala foi determinante a
acção do brigadeiro Veríssimo da Costa que ambicionava ficar com o lugar de
Miala, mais acabou por ser nomeado como Director Adjunto onde exerce essa
função até ao dia de hoje. Assim, destronar e acabar Miala, o homem mais
importante e poderoso do sistema de inteligência do país tem sido prioridade
pela “nomenklatura.
Minar a relação de confiança de Eduardo dos
Santos no patrão dos SIE continua a ser fundamental. O plano para afastar Miala
avançou definitivamente sem recuos. «Em círculos restritos, o próprio
presidente já encabeça o assunto», dizendo, nomeadamente, que o patrão da
«secreta» estaria a ser podereso de mais e poderia ter estado a pensar em preparar
um «golpe» para o afastar do poder. Eduardo dos Santos acreditou na informação
passada e, na noite de 24 de Fevereiro, assinou o decreto de exoneração de
Fernando Miala. Na manhã seguinte, foi posto a circular nos meios diplomáticos
acreditados em Luanda, particularmente ocidentais, de que uma tentativa de
«golpe de Estado» liderada pelo chefe dos SIE teria justificado o seu
afastamento. E puseram a correr a informação de que Miala teria fugido para o
Congo Democrático na sequência do «fracassado golpe». Uma informação que
assentava que nem uma luva pelo facto de Miala, precisamente naquele dia, ter
agendada uma deslocação ao Congo, devidamente autorizada por Eduardo dos
Santos. Era o «quadro perfeito».
Só que o plano sofreu uma alteração
não prevista: Miala adiara a viagem e ficou sossegada e tranquilamente em
Luanda.
Exonerado Miala, Eduardo dos Santos
instaura uma sindicância aos serviços, de cuja comissão faziam parte
precisamente «Kopelipa» e José Maria, fomentadores do golpe de estado. No
âmbito das averiguações reuniram com os chefes do Estado-Maior General das
Forças Armadas angolanas, e tentaram fazer passar a mensagem da tentativa de
«golpe» liderada por Miala. Só que as chefias militares «torceram o nariz» já
que a própria presidência tem mais poderio militar do que as forças armadas
angolanas, dizendo mesmo que «não se faz nenhum "golpe" e em nenhum
país, muito menos em Angola, com todo o seu poder militar, fazer-se golpe sem
tropa. E a verdade é que nenhuma unidade militar das FAA apareceu envolvida».
Mais ainda. A mesma fonte acrescenta que a ser verdade a tentativa de «golpe»,
as próprias FAA seriam usadas para dar caça imediata aos «golpistas». Porém,
«os "golpistas " não estão foram presos durante o ano todo e andam à solta, levando um vida normal». Isso
em si fez cair definitivamente a tese do «golpe».
E agora, José Eduardo dos Santos?
Apurou-se junto de meios de Luanda que
o presidente terá começado a ser pressionado pelas tais figuras do topo da
«nomenklatura» angolana logo após o «caso Van-Dunem» para afastar Miala, figura
que poderia tornar-se incómoda com as suas investigações. Isso fez com que mais
de seis ministros influentes se deslocassem ao Futungo para pedir o
desaparecimento de Miala. Eduardo dos Santos «a dada altura, teve conhecimento
do plano de "Kopelipa" e de José Maria mas terá optado por deixá-lo
desenvolver-se, uma vez que não se importará com a vida de Miala por ter
afastado um dos membros Van-Dunem do poder.
Precisamente no auge do «caso Miala»,
Eduardo dos Santos decidiu sair do país e efectuar uma viagem privada ao Dubai,
deslocação que tornou impossível a sua presença na tomada de posse de Cavaco
Silva e posteriormente ao Brasil, alegando estado de saúde. No entanto, como no
caso de segurança existem apenas duas saídas: morrer ou continuar a servir a
pátria, e dado as informações que Miala obtêm durante os anos de serviço como
chefe do SIE e da pátria, os patriarcas do nomenklatura e clã de Dos Santos, reuniram-se
novamente no sentido de se encontrar alternativas judiciais para o prenderem e
depois o envenenarem e acabarem com o mesmo definitivamente.
Assim, no dia 13 do mês em curso Miala
foi detido, pela ordem de José Eduardo dos Santos, onde informações seguras
apontam que lhe foi injectado “ na refeição” um veneno que o deixará brevemente
inconsciente e posteriormente o levará posteriormente a sua morte prematura.
Todavia, o governo de Angola é
conhecido internacionalmente como um Governo de Assassinos, Corruptos, Malucos
e assim por diante. As provas são evidentes até mesmo no seio do Partido onde
vários membros são assassinados e outros afastados do poder por apresentarem
popularidade nas massas. Ainda, acontecem vários assassinatos de políticos tais
como de Mfulupinga Lando Victor e outros nunca tiveram justificação. E José
Eduardo dos Santos continuará sempre no poder e mandar assassinar quem quiser
desvendar qualquer segredo do estado.
A esta hora, Miala está a sentir os
efeitos do envenenamento e arrisca-se a morrer silenciosamente a favor da nomenklaturana,
na forma de Agostinho Neto que foi cortado os intestinos, Mpulupinga
assassinado ou até os efeitos iniciais de Alexader
Lityinenko, assassinado pelo seu regime, temendo a fuga de informações
sigilosas.
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