Saturday, July 13, 2013

Chachada Politica

Para começar, o interlúdio, ou seja, a grande causa do PR é a estabilidade, que significa, cumprir as obrigações com os credores internacionais. Estabilidade ispis verbis, nenhuma, zero. O que o Portas queria, e até me admirava que não voltasse a demitir-se, mal haja um fracasso politico nas Finanças, era também eleições antecipadas, onde ele esperava, não sei a que propósito, mais percentagem eleitoral, e portanto mais fortelecimento político. O PS queria o mesmo, sem dúvida, porque esperava e espera, ganhar maioria parlamentar, caso venha a revelar-se acordo de “salvação nacional” arrisca-se a perder talvez mais de 1/3 do seu eleitorado. Por outro lado, vejemos um caso prático, O Vice PM coordenador das actividades económicas, volta a propor a privatização das Águas de Portugal (a última jóia da Coroa), o PS nas autarquias berra alto que não!, porque a perda dessas contribuições para as locais é uma perda incalculável. Fracasso, garantido, e senão fosse fracasso, era fracasso político na mesma, dado que a França metia uns trocos nos bolsos dos espanhois, a Alemanha metia uns trocos nos bolsos dos espanhois, e a Espanha apresentava-se alegremente para comprar o recurso que tanto lhes faz falta. Está destinado outro fracasso, desta vez do Ex.mo Doutoradissimo PR, que cometeu uma gaffe tão ou mais grave do que a sua persistência na estabilidade, dado que a ele, não só mas também, devemos este prejuízo de alto valor económico. Eu, no lugar do Passos Coelho, caía de pé, abandonava a coligação, pressionava o PS a aceitar as restrições financeiras da Troika, e fazer-lhes o trabalho sujo, e governava em minoria. Caía, com moção de censura? Talvez sim, talvez não, aparecem sempre uns trocos para pagar ao PS não votar moções de censura do PCP. Por fim, referir ainda, que os parceiros comunitários estão danados com o vazio de ideias e de medidas económicas, da classe política, no geral e no todo, que a conversa dos apoios às PME’s já se tornou ridícula, que por esse caminho não se recebem impostos, nem se criam empregos, e por outro lado, fazer juz à extrema esquerda, junto da qual eu pessoalmente concordo, ou seja, restrições às reformas milionárias, sendo que uma dessas medidas na prática e na lei, deveria sê-lo nesta consonância: pessoas reformadas aos 45 anos, com actual idade de 60, valor não superior a x, pessoas com 55 anos reformadas aos 50 anos de idade  valor não ultrapassa y, pessoas reformadas com idade x desde a idade z, não ultrapassa w, e assim sucessivamente. Isto tudo, para finalizar dizendo que, não tenho respeito nem intelectual e muito menos político por quaisquer destes partidos, que representam barões e baronesas assinalados, corrupção e incompetência.

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