Para começar, o interlúdio, ou seja, a
grande causa do PR é a estabilidade, que significa, cumprir as obrigações com
os credores internacionais. Estabilidade ispis verbis, nenhuma, zero. O que o
Portas queria, e até me admirava que não voltasse a demitir-se, mal haja um
fracasso politico nas Finanças, era também eleições antecipadas, onde ele
esperava, não sei a que propósito, mais percentagem eleitoral, e portanto mais
fortelecimento político. O PS queria o mesmo, sem dúvida, porque esperava e
espera, ganhar maioria parlamentar, caso venha a revelar-se acordo de “salvação
nacional” arrisca-se a perder talvez mais de 1/3 do seu eleitorado. Por outro
lado, vejemos um caso prático, O Vice PM coordenador das actividades
económicas, volta a propor a privatização das Águas de Portugal (a última jóia
da Coroa), o PS nas autarquias berra alto que não!, porque a perda dessas
contribuições para as locais é uma perda incalculável. Fracasso, garantido, e
senão fosse fracasso, era fracasso político na mesma, dado que a França metia
uns trocos nos bolsos dos espanhois, a Alemanha metia uns trocos nos bolsos dos
espanhois, e a Espanha apresentava-se alegremente para comprar o recurso que
tanto lhes faz falta. Está destinado outro fracasso, desta vez do Ex.mo
Doutoradissimo PR, que cometeu uma gaffe tão ou mais grave do que a sua
persistência na estabilidade, dado que a ele, não só mas também, devemos este prejuízo
de alto valor económico. Eu, no lugar do Passos Coelho, caía de pé, abandonava
a coligação, pressionava o PS a aceitar as restrições financeiras da Troika, e
fazer-lhes o trabalho sujo, e governava em minoria. Caía, com moção de censura?
Talvez sim, talvez não, aparecem sempre uns trocos para pagar ao PS não votar
moções de censura do PCP. Por fim, referir ainda, que os parceiros comunitários
estão danados com o vazio de ideias e de medidas económicas, da classe
política, no geral e no todo, que a conversa dos apoios às PME’s já se tornou ridícula,
que por esse caminho não se recebem impostos, nem se criam empregos, e por
outro lado, fazer juz à extrema esquerda, junto da qual eu pessoalmente
concordo, ou seja, restrições às reformas milionárias, sendo que uma dessas
medidas na prática e na lei, deveria sê-lo nesta consonância: pessoas
reformadas aos 45 anos, com actual idade de 60, valor não superior a x, pessoas
com 55 anos reformadas aos 50 anos de idade valor não ultrapassa y, pessoas reformadas com
idade x desde a idade z, não ultrapassa w, e assim sucessivamente. Isto tudo,
para finalizar dizendo que, não tenho respeito nem intelectual e muito menos
político por quaisquer destes partidos, que representam barões e baronesas
assinalados, corrupção e incompetência.
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