Tuesday, November 8, 2011

Portugal- Presidência Conselho de Segurança das Nações Unidas

As conversações de paz, entre Israel e a Palestina que, estão “congeladas” há cerca de um ano, levaram a Mahmoud Abbas, a procurar apoios para a causa palestiniana, de modo a fortalecer a posição política do Fatah, que sobre alguns pretextos políticos, viessem a pacificar as lutas internas pelo Poder, umas das causas pelas quais, as conversações de paz acabam logradas, antes de qualquer estabelecimento de acordo de princípio, com o Estado de Israel.
A votação nas Nações Unidas, para a integração da Palestina como membro da UNESCO foi um desastre, dado que num universo de 107 membros, apenas 14 votaram a favor, e houveram 52 abstenções, entre as quais a de Portugal, que tomou esta posição, reforçando a posição norte-americana, nesta matéria. O facto de Portugal ter assumido a partir de 1 de Novembro de 2011, a Presidência interina do Conselho de Segurança, das Nações Unidas, dado que é membro não-permanente eleito por 2011/2012, mostra ser uma grande vantagem para os EUA, dado que a situação regional do Médio Oriente, incluindo sobretudo as crises na Líbia, e na Síria, coloca um desafio de grande relevância para as directrizes da política nacional face às Relações Internacionais, nomeadamente de grande intervenção, algo que até é invulgar e singular, na tradicional posição portuguesa, com o envolvimento em questões de Protecção Civil, num contexto global “Novos Desafios de Segurança”.
Refira-se que quer no caso da Líbia, quer no caso da Síria, colocam-se questões de segurança internacional, como o tráfico de urânio enriquecido, fornecido aos aliados do Iraque aquando da queda de Saddam Hussein, e Portugal pode ajudar a criar um clima de desambiguação no Ocidente, de forma a serem possíveis respostas militares, contra Países susceptíveis de adquirirem armas nucleares. Não só em matéria, de guerras não convencionais, mas com muito peso nas Relações Internacionais, em matéria de Segurança, Portugal, está em 2012, concretamente na mesa, dos decisores políticos mundiais.

No comments:

Man in the Rain