Wednesday, March 16, 2011

O ORIENTE DO DÉFICE PÚBLICO

O Oriente do Défice

Todos os primatas antropóides emitem opiniões, mesmo em agressão aberta para quem leu Konrad Lorenz, por isso sub-humana que sou na globalização, em matéria de decisão política é claro, lembro-me agora da entrega do território ultramarino de Macau em 2000, vigência governativa do PSD e do Ex.mo Sr. Presidente da República Prof. Cavaco silva, e do processo secreto entre a criação da Fundação Oriente, e as disquetes secretas da Caixa Geral de Aposentações, organismo da velha Caixa Geral de Depósitos.

Foram entregues dispensas de serviço para efeitos de reforma, entre outras coisas, novas reafectações à Administração Pública, e foram feitos inventários em quadruplicado dos bens móveis do Império no Oriente, entre eles, vasos chineses do séc. XV/XVUI e ainda conjuntos de chá do séc. XIII, e muitas, muitas outras relíquias de arte que os portugueses da diáspora adquiriram ao longo da História.

Depois, no regalo de um faisão, grandes capitalistas das artes e dos bancos, reuniram-se para o momento da aquisição temporária ao abrigo do artigo criado pela Fundação Oriente, que lhes permitiu comprar 3% da PT, entre outros mimos.

As reformas de Macau, à época de petróleo barato e largos fundos europeus PROCOM, ou PROTEC ou PRO qualquer coisa, reúnem-se hoje num número, para e sobre o défice, que se aproxima de cerca de 6% do PIB nacional.

O BPN sabe bem disso, os seus fundadores são os mesmos de Macau.
Bem hajam todos, no supermercado do El Corte Inglês.

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