Deixaram-me em algures na cidade, e eu pensava, precisava da história…já nem sabia porquê, encontrei-me com o cubano no hotel, depois de apanhar um táxi, falámos um bocado sobre a cena, e chegámos à conclusão que para tratar dos vistos bastava ir à internet, o que era excelente…passaram dez dias, e nada acontecia, os visas de entrada ficaram prontos quase um mês depois, mas um dia chegámos ao hotel e estava tudo revirado ao contrário, os passaportes tinham sido levados, altura de pensar em outra solução para o alojamento, agora só restava esperar que os gajos engolissem a história, e chegassem a Cuba, lá tinham à espera uma recepção russa e um projecto “escolar”, estás a ver?...
Eu voltava a Lisboa, calmamente com o meu amigo cubano, e fazia o meu papel de escritor, longe dos olhares de toda a gente, íamos bem até que fomos mandados para no aeroporto à saída do check-in, a polícia apresentou-se para nos revistar, e demorámos três horas a sair dali, já preocupados com aquela merda…não houve nada aparentemente…
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