Wednesday, November 18, 2009

ACTUALIDADE - MÉDIO ORIENTE

O novo relatório da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), sobre o enriquecimento de urânio por parte do Irão nas instalações perto de Qom, inclui também uma secção para que sejam inspeccionados três locais na Síria. Consta que, Israel bombardeou num ataque aéreo em 2007, um desses três alvos que, Telavive acreditava ser uma instalação de plutónio em Dair Alzour, embora esse facto nunca fosse admitido por ambos os países. Acredita-se que o regime sírio do Presidente Assad tem uma pequena produção de “yellow cake” e importa por via comercial nitrato de uranyl, que não declara à Agência Internacional.
Em simultâneo, no Irão, são escavados centenas de silos para mísseis na presunção de um ataque israelita e americano ao seu território, alguns com o propósito de baralhar o inimigo; contudo, os iranianos aceleraram o processo de modernização dos mísseis balísticos Shehab-3. Shehab-4 e Sajil-2 para que possam transportar armas nucleares, e segundo informações militares secretas ocidentais, Teerão estará a copiar a arma de 3.ª geração paquistanesa Ghauri 3, com alcance de 3.000 Km.
Assim, é de esperar que o Irão queira ganhar tempo, dado que ainda não respondeu à proposta internacional que, previa que o Irão enviasse urânio a 3,5% para ser enriquecido na Rússia a 19,75% e depois transformado pela França, em barras de combustível para serem utilizados para fins de investigação, sendo que o MNE iraniano Mottaki, apenas declarou que o Irão “estudou a proposta (mas tinha) alguns ajustes técnicos e económicos”.
O facto é que todas as partes se estão a preparar para um cenário de guerra e que, tudo aponta que o Irão se torne nuclear a curto prazo.

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