Na madrugada de 4 de Dezembro de 1980, o Jet privado e emprestado, por um barão do Partido Social Democrata, 3I4P, levantava voo numa clareira de Camarate com o Primeiro-Ministro Francisco Sá Carneiro, o Ministro da Defesa do VI Governo Constitucional Adelino Amaro da Costa, a primeira coligação à direita desde 1974.
À época as sondagens reflectiam que saíram perdedores. Teriam saído do comício do Porto, e seria previsível que o Primeiro-Ministro viajasse de carro e não de avião para Lisboa.
Pela análise que entendo da única fotografia disponibilizada à imprensa, pelo Ministério da Defesa do Jet Privado, eis a teoria da conspiração:
Em primeiro lugar as evidências, a hélice está praticamente intacta, em segundo lugar a parte lateral da inscrição do modelo do avião em causa encontra-se apenas partida ao meio, causa-efeito, nunca poderia ter sido um rocket; um rocket destrói um avião praticamente na sua totalidade.
Por exclusão de partes e em conclusão, foi colocada uma bomba no cockpit do Cessna.
Alvo: Adelino Amaro da Costa
Objectivo: Eliminar documentos secretos sobre negócios de armamento, em pirâmide entre os Estados Unidos, Irão, e Portugal, entre 1979/80 em pleno escândalo político “Irangate”.
Análise: O Fundo de Defesa do Ultramar, teria disponível dinheiro para equipar as Forças Armadas portuguesas com aviões tipo F- 22 norte-americanos, em troca de rockets da guerra do ultramar, para colocar a circular no Médio Oriente, na célebre troca de mãos toma lá metralhadoras AK-47 soviéticas, dá cá M-16 americanas, assim se fez a revolução dos Ayatollas, em Teerão, no Irão.
Por fim, um Cessna pesa em números redondos cerca de 600 Kg; ao levantar voo, com uma bomba de fabrico militar nacional (que teria de pesar cerca de 20 Kg) não voa mais de 300 metros, e o piloto teve morte imediata, não deixando qualquer hipótese aos ocupantes. Mas mesmo depois de 29 anos, este tipo de explosivos deixam muitos vestígios.
Em conclusão, a secreta militar portuguesa adora futebol, adoras sardinhas assadas, adora o Algarve no verão, e a Dora operações de sabotagem como a famosa operação na Tanzânia.
Viva Portugal.
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