O tráfico de diamantes faz-se por diversos motivos; por motivos políticos quando os dirigentes dos países africanos pretendem ganhar milhões para manter os seus exércitos, por motivos particulares que por ganhar dinheiro, traficar influências e deter poder se tornam elementos apelativos.
Os maiores mercados de diamantes vão desde a África do Sul à Guiné-Bissau e também Brasil e Venezuela, e fomentam os negócios paralelos de armas, drogas e falsificação de identidades que, circulam no mundo inteiro, desde a Tailândia e as tríades até à Colômbia e ao México, dos carteis.
Embora o processo de Kimberley (acordo lançado pelas Nações Unidas em Maio de 2000) tenha vindo a diminuir o contrabando de diamantes, Antuérpia o maior centro de comércio das pedras preciosas, com um volume de negócios de 40 biliões de euros/ano, continua também a ser, um receptor do mercado paralelo, bem como Bruxelas e Zurique, pois são emitidos certificados de origem falsos que viabilizam a venda nestes centros de lapidação.
Existem formas estrategas de passar diamantes nos aeroportos, escondidos no cabelo ou camuflados na terra, em vasos de plantas, o certo é que não sendo taxados o comércio particular oscila entre os 25.000 euros e os 10 milhões. Um negócio que tem a cobertura dos mais diversos lobbies, políticos e financeiros, públicos e privados que, se encarregam de executar operações clandestinas de suborno, rapto e extorsão debaixo dos holofotes da opinião pública, e assim, a lenda continua.
Monday, October 26, 2009
Friday, October 23, 2009
O CASO LOCKERBIE

O voo 103 da PAM AM que explodiu na Escócia em Dezembro de 1988, matando 270 pessoas, grande maioria de nacionalidade norte-americana., pode muito bem ter sido um ataque subversivo fabricado por um grupo ou instituição que se esforçou para culpabilizar o regime de Khadafi e do agente secreto líbio Ali Mohamed Al-Megrahi, condenado na Holanda em 2001 e libertado no passado dia 20 de Agosto de um prisão em Glasgow, sendo que fontes oficiais britânicas afirmaram que o petróleo pesou na decisão.
As provas reunidas em julgamento, nomeadamente os dois temporizadores suíços MST-13 foram inconclusivas, dado que o representante da MEBO afirmou que o material tinha sido roubado e não enviado para a Líbia; consta também que, o equipamento electrónico foi entregue em Bernau, na Alemanha Oriental em 1985, e o que o Instituto receptor estava ligado à STASI (serviços secretos da Ex-RDA).
Coloca-se portanto, a hipótese dos dois temporizadores poderem ter sido desviados e utilizados como cobertura política, para justificar as sanções aplicadas a um país árabe, à época ultra-radical, e assim pode-se concluir que a queda do bloco soviético não implicou necessariamente mudanças nas operações anti-islâmicas por parte dos E.U.A., tal como aconteceu no cerco a Saravejo onde as potências ocidentais, representadas pela CIA, MI6, BND e Mossad estiveram envolvidas, porque o que importa é combater os muçulmanos.
Tuesday, October 20, 2009
Sunday, October 18, 2009
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