O tráfico de diamantes faz-se por diversos motivos; por motivos políticos quando os dirigentes dos países africanos pretendem ganhar milhões para manter os seus exércitos, por motivos particulares que por ganhar dinheiro, traficar influências e deter poder se tornam elementos apelativos.
Os maiores mercados de diamantes vão desde a África do Sul à Guiné-Bissau e também Brasil e Venezuela, e fomentam os negócios paralelos de armas, drogas e falsificação de identidades que, circulam no mundo inteiro, desde a Tailândia e as tríades até à Colômbia e ao México, dos carteis.
Embora o processo de Kimberley (acordo lançado pelas Nações Unidas em Maio de 2000) tenha vindo a diminuir o contrabando de diamantes, Antuérpia o maior centro de comércio das pedras preciosas, com um volume de negócios de 40 biliões de euros/ano, continua também a ser, um receptor do mercado paralelo, bem como Bruxelas e Zurique, pois são emitidos certificados de origem falsos que viabilizam a venda nestes centros de lapidação.
Existem formas estrategas de passar diamantes nos aeroportos, escondidos no cabelo ou camuflados na terra, em vasos de plantas, o certo é que não sendo taxados o comércio particular oscila entre os 25.000 euros e os 10 milhões. Um negócio que tem a cobertura dos mais diversos lobbies, políticos e financeiros, públicos e privados que, se encarregam de executar operações clandestinas de suborno, rapto e extorsão debaixo dos holofotes da opinião pública, e assim, a lenda continua.
Thursday, March 11, 2010
MEIR DAGAN
Fui (aliás, sou) apaixonada pela propaganda da Mossad, pelas encruzilhadas políticas que acabam com cumplicidades com os vizinhos árabes, de que nunca se ouvem falar. Os interesses são variáveis históricas e o segredo é o sinal do sucesso na guerra.
Meir Dagan que chefia actualmente os serviços secretos israelitas (um dinossauro militar) foi o mentor do plano "Dagan", que se subdividia em várias vertentes;
1- Eliminar Yasser Arafat e destruir a fracionada e corrupta Autoridade Palestiniana.
2- "cantonização" dos territórios palestinianos em que a Cisjordânia e Gaza fiquem completamente separados, para Tel Aviv negociar separadamente com os governos independentes e com as forças responsáveis pela segurança.
3- Ariel Sharon manteve o projectado plano, com a retirada em 2005 de todos os colonatos judaicos em Gaza. esta estratégia foi vista por Washington como parte "da via para a paz", mas não era senão a chamada "Operação Chumbo Fundido" que exigia que não houvessem judeus em Gaza, com o objectivo de isolar completamente o território. Com a vitória contestada por Israel, do Hamas em Janeiro de 2006, Israel pode levar a efeito a última incursão em Gaza, em Janeiro último.
A esquerda naquilo em que me identifico partilha da opinião da propaganda educacional um pouco na visão romântica da Revolução Francesa "Igualdade, Fraternidade e Liberdade", também fui muito marcada pela descolonização portuguesa, quando fui desterrrada da Beira, Moçambique ( a cidade mais cosmopolita de toda a África), seja como for o apartheid da África de Sul era visto em Moçambique como um despotismo sem sentido em pleno séc XX.
Existem rivalidades em África, inter-étnicas, precisamente devido ao traçado das fronteiras do séc. XIX tal como na Palestina, mas na realidade os conflitos em África movem-se pelo controle das matérias- primas, como o petróleo, o chumbo, os diamantes, é assim na luta de poder no Sudão, por exemplo.
Acabei por fugir ao assunto, Israel vê-se em linhas cruzadas, por um lado a sua política interna inflexível, e por outro a posição face às relações externas, em particular com os E.U.A., agora optando pelo paradigma do soft power na grandeza da potência americana.
Os amigos americanos negoceiam com Medeved, compensações na resolução do problema nuclear iraniano enquanto cedem a instalação do sistema anti-missil da NATO, na Polónia..
3."Dagan" não é ingénuo, se houverem suposições de tráfico de armas tácticas nucleares, para os seus vizinhos árabes, não tem nada a perder em servir de intermediário, com países aliados com a África de Sul, potência nuclear, para depois se servir do argumento de guerra premptiva contra o Irão.
4- Meir Dagan , nessa continuidade de política de segurança, é igualmente acusado por alguns media, que em conjunto com a C.I.A. ter perpretado os ataques em Mumbai, na India, para afastar paquistaneses de indianos.
5. Tentativa de assassinato de Meshall, com um veneno injectdado no ouvido, elementos sofisticados de controle da mente, em que os israelitas estão muito à frente.
6. Acordo secreto entre a Mossad e Bashar Assad da Síria, para destabilizar o pró-ocidental governo libanês.
7- Em 12 de Fevereiro de 2008, é assassinado Imad Mugnieh (membro senior do Hezbollah) , num carro bomba na Síria.
Meir Dagan tem o seu propósito político e pessoal, mas desta vez vai encontrar pouco apoio da comunidade internacional.
Se vivêssemos no séc. XIX, consagrava-se de uma vez por todas em Conferência com árbitro, as pretensões de ambos os lados, mas como a O.N.U. falha redondamente em obter consensos, o clima de tensão vai permanecer.
Mas a culpa não é de israelitas nem de palestinianos, a mea culpa pertence às potências colonizadoras, e estas sabem que o petróleo, as alianças, e os desfechos terminam em hipocrisia dilpomática.
Porque estou a começar a estudar análise de dados, a probalidade é omega.
Sunday, March 7, 2010
UMA TOURADA VERÍDICA
Era eu adolescente, quando fugiram de uma carrinha, dois ou três toiros bravos, em plena cidade de Queluz...aquela merda foi um Deus nos acuda do caraças!...era gente a subir para cima de carros, e o toiro a marrar, era a brigada do reumático preparada para os jogos olímpicos a correr desalmadamente pela Elias Garcia, e os toiros caprichosos não desistiam de marrar..até que um deles, se lembrou e entrou pelo Café Central, como sabem aquela espelunca era o ponto de encontro dos bêbados de Queluz e da malta do chuto, para já não falar dos gajos da bola, alguns sentados no balcão, outros nas mesas e outros ainda na cave dos almoços...entra por ali dentro o toiro, era gajos a saltar para o outro lado balcão, outros a fugir para a cave, em cinco minutos o primeiro andar ficou completamente destruído, não satisfeito o toiro desceu as escadas até à cave, porra! grande vaca que aconteceu naquele momento! o toiro ficou entalado na escadaria...toda a minha gente a tripar da cabeça, se o gajo se solta vai tudo com o caraças...a casa de banho tinha a lotação do estádio da luz...e depois? depois, lá mataram o bicho que saíu a braços pelo povo e teve direito a primeira página no jornal...e o homem do café ficou a arder com o prejuízo que nunca se encontraram os culpados!Grande tourada que é este país!....A malta andou a falar disto durante dois meses, suspeita-se que o agricultor não teve culpa, porque segundo as investigações, ele estacionou a carrinha à frente da loja de ferragens e foi à loja e segundo ele, as cancelas estavam fechadas!...reza também a história, que depois de morto, foi um sarilho para desentalar o bicho da escada, uns diziam corta-se aos bocados, outros diziam para virar o toiro de lado, etc...
Tuesday, March 2, 2010
ETA CONEXÕES
A “kake borroka” (luta de rua) mantém-se inalterada no País Basco, quer sejam motivações de esquerda anarquista quer sejam de comunismo nacionalista. Estas acções são mantidas por via da propaganda e da angariação de membros, que possui órgão próprio dentro do grupo armado para selecção das entradas de apoiantes e reaccionários.
Os diversos processos judiciais, referentes a inúmeras detenções em Espanha e em França, foram também objecto de análise financeira com conexões ao PCTV (Partido Comunista de Terras Bascas) e com o AVC (Acción Nacionalista Vasca) , que através de informações paralelas, queriam obter um novo grupo “Batergune” (ponto de encontro) para devolver ao Batasuna as instituições políticas do País Basco. Os montantes envolvidos nestas operações de reabilitação ultrapassam os 200.000 euros, o que provavelmente se encontram conectados com o envolvimento dos patrões bascos, da construção civil e outros, em subornos e extorsões, negócios de estupefacientes e tráfico de armas.
Outra forma da ETA fazer política junto do grande público, é a utilização da WEB e dos canais de informação que produzem notícias favoráveis ao grupo. No entanto, em 2002, Balatazar Garzón mandou suspender as páginas da coligação, obrigando a que a ETA alterasse o seu servidor, do que utilizava regularmente como a Companhia Blueberry Hilton Communications e passando a utilizar o Remarkable Hosting.
A passagem reformulada pelo grupo armado, decidida em França, para montar bases logísticas em Portugal, é naturalmente uma forma de escapar ao controle apertado do enclave basco-francês, e aproveitar as oportunidades relativamente fáceis da obtenção de identificação falsa, identidades e matrículas, não inseridas em bases de dados policiais.
A “kake borroka” (luta de rua) mantém-se inalterada no País Basco, quer sejam motivações de esquerda anarquista quer sejam de comunismo nacionalista. Estas acções são mantidas por via da propaganda e da angariação de membros, que possui órgão próprio dentro do grupo armado para selecção das entradas de apoiantes e reaccionários.
Os diversos processos judiciais, referentes a inúmeras detenções em Espanha e em França, foram também objecto de análise financeira com conexões ao PCTV (Partido Comunista de Terras Bascas) e com o AVC (Acción Nacionalista Vasca) , que através de informações paralelas, queriam obter um novo grupo “Batergune” (ponto de encontro) para devolver ao Batasuna as instituições políticas do País Basco. Os montantes envolvidos nestas operações de reabilitação ultrapassam os 200.000 euros, o que provavelmente se encontram conectados com o envolvimento dos patrões bascos, da construção civil e outros, em subornos e extorsões, negócios de estupefacientes e tráfico de armas.
Outra forma da ETA fazer política junto do grande público, é a utilização da WEB e dos canais de informação que produzem notícias favoráveis ao grupo. No entanto, em 2002, Balatazar Garzón mandou suspender as páginas da coligação, obrigando a que a ETA alterasse o seu servidor, do que utilizava regularmente como a Companhia Blueberry Hilton Communications e passando a utilizar o Remarkable Hosting.
A passagem reformulada pelo grupo armado, decidida em França, para montar bases logísticas em Portugal, é naturalmente uma forma de escapar ao controle apertado do enclave basco-francês, e aproveitar as oportunidades relativamente fáceis da obtenção de identificação falsa, identidades e matrículas, não inseridas em bases de dados policiais.
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