Thursday, May 30, 2013

PEDÓFILOS FAMOSOS, HÁ OS PORTUGUESES QUE NÃO TÊM TEMPO DE DAR UMA QUECA NA MULHER, TIPO O MEU PAI QUE FEZ HORAS EXTRAORDINÁRIAS 25 ANOS ATÉ À MEIA NOITE NA CGA, E HÁ OUTROS...

Processo Casa Pia

DENUNCIADOS OUTROS "ABUSADORES" FAMOSOS

São mais de 200 os nomes que foram referenciados como alegados abusadores de menores na fase de inquérito (investigação) do processo da alegada rede de pedofilia que operava na Casa Pia de Lisboa.

 Jorge SampaioMarcelo Rebelo de SousaJaime GamaFerro Rodrigues, Narana Coissoró, Paulo Portas, Francisco LouçaChalana, Carlos Manuel, Joaquim Monchique, Medina Carreira, Carlos Monjardino, Vítor de Sousa, Adelino Salvado, Bagão Félix e Valente de Oliveira são apenas algumas das figuras públicas que viram os seus nomes referenciados no processo por várias pessoas interrogadas pelos investigadores da PJ ao serviço do Ministério Público.

Marcelo surpreendido
O professor e comentador televisivo Marcelo Rebelo de Sousa está, por exemplo, referenciado como tendo abusado de um menor e presenciado actos de pedofilia numa casa em Lisboa. Foi acusado, a 8 de Abril de 2003, por uma professora, residente na Margem Sul do Tejo. Segundo a denúncia da docente, ela foi levada à referida casa pelo pai, e lá estaria o professor que assistiu, nas palavras desta mulher, a abusos de menores, tendo ele próprio abusado de um

A procuradora Paula Soares, uma das titulares do inquérito (juntamente com o procurador João Guerra e a procuradora Cristina Faleiro), foi quem recolheu este depoimento, que, mais tarde, mandou simplesmente apensar ao inquérito principal. A mesma mulher acusou ainda o ex-ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira, de ter abusado de menores (de ambos os sexos) numa casa localizada no Estoril e confessou que ela própria agrediu, com um ferro, uma jovem, na mesma casa, estando convencida ainda hoje que a matou.

A procuradora Paula Soares considerou que os factos denunciados eram muito antigos e não estavam relacionados com nenhum dos arguidos, suspeitos ou ofendidos do inquérito da rede de pedofilia, pelo que não ordenou qualquer diligência investigatória, nomeadamente que se procedesse ao interrogatório do pai da suposta vítima a fim de se apurar que casa era aquela e quem era o seu proprietário. 
Confrontado com esta acusação, Marcelo Rebelo de Sousa mostrou-se surpreendido: “Nunca fui interrogado sobre essa matéria. Nem sabia que tinha sido referenciado. Tinha conhecimento que a minha fotografia aparecia num álbum que foi mostrado às vítimas e até achei isso muito bem. De qualquer forma, essa acusação não faz o mínimo sentido. Não conheço essa pessoa de lado nenhum.”

Testemunhos desvalorizados
Muitos dos testemunhos e denúncias recolhidos pela equipa de investigadores que trabalharam na fase de inquérito do processo foram desvalorizados, apesar de alguns deles terem testemunhado em tribunal contra alguns dos arguidos que foram a julgamento, nomeadamente contra Ferreira Diniz, Jorge Ritto e Carlos Cruz.
Uma das testemunhas que acusou estes três arguidos (baptizado por alguma Comunicação Social como João A., tratando-se na realidade de Ricardo Oliveira, actualmente com cerca de 30 anos, julgado em 2007 por assaltos a várias residências na região de Sintra e referenciado pelas autoridades como estando ligado ao narcotráfico) denunciou à PJ outros alegados abusadores, nomeadamente Paulo Pedroso, Ferro Rodrigues, Jaime Gama, Fernando Chalana e Carlos Manuel, tendo mesmo indicado uma casa em Cascais, no Bairro do Rosário, onde terá sido abusado e filmado em práticas sexuais por Ferro Rodrigues, Jaime Gama e Jorge Ritto.

Uma outra testemunha/vítima, que acusa todos os arguidos de abusos na casa de Elvas, onde agora, de acordo com a sentença, apenas Carlos Cruz terá praticado abusos, denunciou à PJ Carlos Mota, antigo “assessor” de Carlos Cruz. 
As testemunhas que terão sido abusadas em Elvas referiram também à PJ abusos praticados por outras pessoas, nomeadamente por outros funcionários da Casa Pia, por colegas mais velhos e pelo antigo provedor Luís Rebelo, que foi demitido do cargo na sequência do escândalo.

Curiosamente, apesar de ser referenciado nos autos como abusador e de ter estado mais de duas décadas à frente da Casa Pia, nomeadamente na altura em que terão ocorrido os abusos que foram agora julgados, o ex-provedor nunca foi interrogado pelas autoridades na fase de inquérito.

Outros jovens foram claros, quando interrogados pela equipa que investigava a pedofilia na Casa Pia de Lisboa, em denunciar como alegados abusadores de menores Joaquim Monchique, Francisco Louça, Medina Carreira, Narana Coissoró, Paulo Portas, Vítor de Sousa e Carlos Monjardino, entre outros. Todos foram acusados pelas testemunhas/vítimas como frequentadores assíduos do Parque Eduardo VII, onde “arranjariam” os menores de quem abusavam.
   
Felícia Cabrita deu vários nomes

Quem também contribui para engrossar a lista de nomes de suspeitos de pedofilia foi a jornalista Felícia Cabrita, autora da notícia que esteve na origem do escândalo. 
Ouvida pelas autoridades a 16 de Janeiro de 2003, duas semanas antes da detenção de Carlos Cruz, Hugo Marçal e Ferreira Diniz, a jornalista revelou que tinha denúncias contra dois cozinheiros da Casa Pia, Jorge Ritto, Carlos Cruz e Fernando Pessa. 
Felícia entregou ainda à PJ um papel que lhe terá sido dado pela antiga secretária de Estado Teresa Costa Macedo, onde aquela denunciava o advogado Lawdes Marques, os doutores Eduardo Matias e André Gonçalves Pereira, os embaixadores António Monteiro e Brito e Cunha, bem como Carlos Cruz e João Quintela.

Isabel Raposo, a meia-irmã de Carlos Silvino, também escreveu uma carta à procuradora Paula Soares, que consta do processo, onde denuncia Pedro Roseta e o irmão, Valente de Oliveira, Martins da Cruz, Narana Coissoró, Paulo Portas, Bagão Félix e Adelino Salvado, entre outros.

Justiça de Portugal condena pastor por comércio de substância radioativa

O Tribunal da Relação da Cidade do Porto , em Portugal confirmou a condenação a 4 anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, do pastor da Igreja Kharisma Leonel Ferreira, por tráfico de urânio 235, substância radioactiva capaz de produzir explosão nuclear, informa a Agência Lusa.

Além da questão do urânio, que lhe valeu uma pena parcelar de quatro anos de prisão pelo crime de detenção de arma proibida, Leonel Ferreira foi ainda condenado a 2 anos e 6 meses por participação econômica em negócio.

Segundo o tribunal, deste crime resultou um prejuízo de cerca de 120 mil euros para os Samaritanos, uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) da qual Leonel Ferreira era presidente.
Em cúmulo jurídico, o Tribunal de Gaia aplicou 4 anos e 10 meses de prisão, uma pena de que o arguido recorreu, mas que foi agora confirmada pelo Tribunal da Relação do Porto.
Os fatos remontam a 1997, data em que, segundo os fatos dados como provados pelo tribunal, ‘o arguido iniciou negociações para adquirir urânio 235 na Roméêia’, em articulação com outros três indivíduos, entretanto presos, julgados e condenados em França.
Para formar esta convicção, o tribunal baseou-se ‘nos vários documentos apreendidos ao arguido, alguns dos quais descritivos dos factos e em registos de chamadas telefônicas, e-mails e fax trocados» entre os três detidos em França e Leonel Ferreira.
Assim, concluiu o Tribunal de Gaia, o pastor terá «procurado obter substância nuclear ou análoga, tendo adquirido urânio 235′, entretanto apreendido em França.
O Comissariado para a Energia Atômica da França analisou o urânio apreendido e identificou-o como urânio 235, ‘muito enriquecido, particularmente puro’.
Segundo um perito do Instituto Tecnológico Nuclear, aquele urânio «’ó pode ser proveniente de laboratórios altamente especializados, existentes em muito poucos países do mundo’.
‘Para o potencial comprador deste tipo de urânio, podem prever-se duas utilizações: o fabrico de uma arma nuclear e o fabrico de um engenho de dispersão da matéria de tipo terrorista’, sublinha o tribunal.
O arguido foi também condenado por ‘participação econômica em negócio’, da qual resultou ‘um avultado prejuízo’ para os Samaritanos.
Segundo o acórdão, Leonel Ferreira criou duas empresas que usou para contratualizar serviços com os Samaritanos, como a ‘compra de bens alimentares para cabazes, cedência de pessoal, serviços de publicidade, entre outros’.
No entanto, concluiu o tribunal, ‘os Samaritanos teriam poupado 24 mil contos [120 mil euros] caso tivessem contratualizado estes serviços diretamente com os fornecedores e não através destas empresas’.
A juíza presidente do colectivo que julgou o caso no Tribunal de Gaia justificou a suspensão da pena por já terem passado mais de 10 anos desde os fatos e por o arguido, que já esteve preso preventivamente, se encontrar ‘integrado’ na sociedade e já não estar em condições de continuar com os crimes pelos quais foi condenado.
Segundo o tribunal, atualmente Leonel Ferreira é pastor da Igreja Kharisma, assim como a mulher, recebendo cada um, de salário, 2.200 euros por mês.

Cielo e terra (duet with Dante Thomas)